Kirk Douglas, seu maior arrependimento foi caçar animais

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Está na hora de todos aqueles que são pelo direito dos animais, não-humanos, dizerem NÃO ao Facebook, para que dessa forma, não estejam, indirectamente, a ser complacentes, com o facto do seu fundador, ser um Caçador.
Falando por mim.

Estou longe do Facebook, desde 2013.
E se voltasse para lá, estaria, indirectamente a aprovar a prática do Mark Zuckerberg. E isso, não irá acontecer. Enquanto um caçador, e para piorar, caçador  de caça grossa estiver à sua frente, voltar para lá, nunca mais!

Até dou uma sugestão. A rede social do futuro.
Simples, directa, sem publicidade e encriptada, o mewe.com

Mário Amorim


“Muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por desporto. Isso deve acabar”


“Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido”

Falecido na última quarta-feira (5) aos 103 anos, e considerado um dos maiores astros da era de ouro de Hollywood, o ator Kirk Douglas revelou, em artigo assinado por ele mesmo em 8 de julho de 2015 e publicado pelo HuffPost, que o seu maior arrependimento foi caçar animais.

Douglas decidiu compartilhar essa memória logo após o assassinato do leão Cecil, no Zimbabué, que, segundo ele, o fez “reviver uma lembrança realmente vergonhosa”.

“Cerca de 50 anos atrás, tive minha primeira (e única) caça aos animais selvagens – a coisa mais estúpida que já fiz. Mas, na época, eu estava entusiasmado, comprando toda a parafernália adequada, checando armas e correndo pela natureza no Quénia.”

O veterano do cinema disse que na ocasião estava bêbado enquanto puxava suavemente o gatilho de seu rifle de alta potência e assistia um leopardo, uma gazela, um órix, uma zebra e outros animais indefesos caírem no chão.

Kirk Douglas qualificou mais tarde o que aconteceu na savana africana como uma ridícula exposição de masculinidade. A experiência foi acompanhada pelo fotógrafo Robert Halmi, que publicou as fotos da caçada no livro “Great Hunts”.

Os “troféus de caça” que o astro de Hollywood levou para casa, que nada mais eram do que partes de animais mortos, foram instalados na parede da sua sala particular de projecção.

“Um dia, olhei para cima e todos os meus troféus pareciam me encarar. Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido.”

Kirk Douglas escreveu ainda que não basta apenas reconhecer o próprio erro. É preciso lutar para que outros não sigam pelo mesmo caminho.

“Neste verão, aprendemos sobre o dr. Walter Palmer, um caçador americano que causou indignação universal por suas ações no Zimbábue. Sinto muito pelo dr. Palmer [que matou o leão Cecil]. Ele está sendo caçado como se estivesse perseguindo sua presa. Suas acções foram indesculpáveis e acredito que ele certamente está pagando por elas. Mas ele não está sozinho, muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por desporto. Isso deve acabar.”

Saiba Mais

Kirk Douglas, que faleceu de causas naturais em sua residência em Beverly Hills (CA), fez muito sucesso após participar de filmes como “Spartacus”, “Glória Feita de Sangue”, “A Montanha dos Sete Abutres”, “20 Mil Léguas Submarinas”, “Sede de Viver” e “O Tempo Não Apaga”.

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