Irão proibirá uso de golfinhos em cativeiro para entretenimento humano

Grande gesto por parte do Irão!
Portugal deveria olhar para o gesto do Irão, e encerrar os dois centros de crueldade para com golfinhos que tem. E não há uma organização em Portugal, que se bata pelo encerramento dos dois dolfinarium!

Mário Amorim


A decisão faz parte de uma tentativa para acabar com a crueldade contra estes animais.

Golfinhos são seres extremamente inteligentes e activos, mas são perseguidos,caçados e explorados em instalações aquáticas.

Treinados com provação de comida e castigos, eles são obrigados a realizar truques em minúsculos aquários.

Felizmente, o governo iraniano anunciou que vai restringir o desenvolvimento de novos ‘dolphinariums’ no país. A decisão faz parte de uma tentativa para acabar com a crueldade contra estes animais.

O subdirector do Departamento de Meio Ambiente , Hamid Zahrabi, disse ao Irão Front Page que o governo “não concorda com o desenvolvimento dos ‘dolphinariums’, já que os animais não devem ser explorados para fins recreativos.”

“Acreditamos que os centros recreativos podem ser construídos sem assediar animais e emitimos instruções para impedir a criação destes centros.”

Zahrabi também citou motivos religiosos para a posição do governo contra os parques, dizendo que treinar golfinhos para realizar truques “em alguns casos é haram (proibido pela lei islâmica).”

Existem actualmente quatro dolphinariums em operação no Irão. Ainda não está claro se o movimento irá restringir suas operações, no entanto, ele impedirá o desenvolvimento de novas instalações.

O Irão vem se mostrando preocupado com o bem-estar animal nos últimos anos. Em 2017, lançou um projecto de lei que “ proibiria a tortura e o assédio de animais, abuso sexual, procedimentos cirúrgicos desnecessários, testes científicos não aprovados e mutilação”, informou a Radio Free Europe .

Mortes em cativeiro

Ativismo

O Greenpeace e a PETA já se manifestaram diversas vezes contra parques como o SeaWorld.

Um  documentário também foi feito para alertar sobre os horrores por trás das ‘belas’ apresentações.

“Blackfish”, de 2013, revelou o impacto que o cativeiro tem sobre os incrivelmente sociais mamíferos marinhos. O filme ganhou força e tornou-se directamente responsável pelo declínio dos números de presença e pela consequente queda nos lucros do SeaWorld.

Fonte: ANDA

 

Nota: Corrigi todos os erros, para português correcto(sem acordo ortográfico)

conteúdo anda Irã proíbe definitivamente a exploração animal em circos

Foto: Reprodução/Alex Kravastev - Flickr

Quando se fala em circo, muitas pessoas imaginam elefantes se exibindo sobre as patas traseiras, leões saltando por círculos de fogo ou macacos andando de bicicleta. Essas cenas foram gravadas no imaginário social como entretenimento, mas na realidade são atos de exploração contra os animais que passam a vida sendo abusados, confinados e submetidos a treinamentos cruéis nos circos.

Reconhecendo a natureza perversa desse tipo de espetáculo, muitos países já baniram a exploração de animais em circos, incluindo Peru, Bolívia, Grécia, Holanda, Colômbia, Eslovênia e o Paraguai. Agora chegou a vez do Irã seguir a mesma tendência.

O Ministério do Meio Ambiente do Irã declarou que não permitirá mais o uso dos animais em circos, proibindo os atos que exploram a vida selvagem em todos os trinta e um estados, segundo matéria da One Green Planet. A vitória é resultado da campanha “Não ao circo!”, lançada pelo grupo Animal Rights Watch em setembro de 2014 e apoiada pela Animal Defenders International, mobilizando seis mil ativistas. A iniciativa levou treze circos a libertarem os animais em apenas quatro meses.

Proibindo a exploração animal em circos, o Irã está tomando partido contra a crueldade animal em nome do entretenimento e inspirando outros países.

Até o famoso Ringling Bros., que sempre lutou para manter seus espetáculos cruéis com elefantes, deverá suspendê-los em maio de 2016 devido à pressão.

Enquanto todos os animais não são libertados do picadeiro, a melhor forma de combater a violação dos direitos animais é não apoiar circos que os exploram.

Fonte: ANDA