INDONÉSIA Tráfico de animais ameaça sobrevivência de leopardos

Um novo artigo documenta o tráfico de um grande número de leopardos-de-java e dos leopardos-nebulosos-de-bornéu, na Indonésia.

Uma pesquisa, realizada entre 2011 e 2019, descobriu 41 registros de apreensões que totalizam aproximadamente 83 animais. Os autores dizem que estes números provavelmente representam apenas uma fração do comércio verdadeiro.

Com ambas as espécies enfrentando declínios populacionais significativos, qualquer nível de caça ou comércio ilegal poderia pesar a balança em direção à extinção.

Esta é a história de como a Indonésia está perdendo seus leopardos. Em um artigo recente, publicado na Nature Conservation, pesquisadores descobriram que a nação arquipelágica possui um comércio ilegal significativo de duas espécies regionais de leopardos: o leopardo-de-java (Panthera pardus melas), e o leopardo-nebuloso-de-bornéu (Neofelis diardi).

Este tráfico poderia causar sérias ameaças para as duas espécies que já enfrentam a extinção — especialmente porque continua sendo um problema, em grande parte, não reconhecido.

“Assim como grande parte das coisas das quais nos conscientizamos, nós escolhemos essas espécies porque elas não possuem o reconhecimento de mais ninguém,” diz o coautor do novo artigo e diretor executivo da Monitor Conservation Research Society, Chris Shepherd, que foca em espécies menos conhecidas no comércio de animais selvagens. “Não esperávamos encontrar o comércio ilegal nessas proporções. Mas quando começamos a olhar os dados de apreensão, percebemos que existia um pouco e depois de começar a investigar, descobrimos um pouco mais.”

Usando relatórios da mídia, literatura científica publicada, e o banco de dados do governo sobre processos judiciais com acesso aberto, os pesquisadores coletaram 41 registros de leopardos ou de partes desses animais, apreendidos pelas autoridades entre 2011 e 2019. Eles estimam que os produtos dessas apreensões — que incluem peles, presas, garras, patas, crânios, produtos taxidérmicos, e filhotes vivos — representam no mínimo 83 animais, incluindo 51 leopardos-de-java e 32 leopardos-nebulosos-de-bornéu. Enquanto a maioria dessas apreensões acontecem dentro da Indonésia, os autores também documentam três carregamentos internacionais apreendidos que tiveram origem na Indonésia: uma para Rússia, uma para Kuwait, e uma para o Reino Unido.

Encontrado apenas em Java, o leopardo-de-java é classificado pela IUCN como em perigo crítico, uma vez que sua população, já considerada pequena (estimada em 350 a 525 espécimes restantes, sendo que destes, apenas 250 são adultos em idade reprodutiva), é dispersa em razão do crescimento urbano que confina as espécies a pequenos “bolsões florestais”. Os 4.500 leopardos-nebulosos-de-bornéu restantes, classificados como vulneráveis, vivem apenas em Bornéu e Sumatra.

“Podem haver grandes consequências conservacionais para ambas as espécies assim que você começa a remover os animais, especialmente os adultos.” disse Shepherd. Ele acrescenta que é provável que esses registros não capturem toda a extensão do comércio dessas espécies: “Quando olhamos para as apreensões, é comum ouvir termos como ‘a ponta do iceberg.’ Não sabemos qual a porcentagem que estas apreensões representam.”

Uma demanda crescente e uma fraca dissuasão

Peles de leopardos, animais empalhados e indivíduos vivos mantidos como animais de estimação frequentemente servem como símbolos de status na Indonésia; Shepherd diz que, uma vez que, uma espécie se torna rara, a demanda por ela costuma disparar na Indonésia.

Outros produtos são vendidos para o uso na medicina tradicional. Como foi visto com os tigres, quase todas as partes do leopardo têm algum uso atribuído: seus couros são usados para o tratamento de doenças de pele, suas garras e presas são usados como amuletos, e sua carne e ossos aumentam a virilidade e força masculina. (Essas alegações não são apoiadas pela medicina ocidental, e existem alternativas à base de plantas na medicina tradicional). Na verdade, com os tigres tornando-se cada vez mais raros, e até mesmo localmente extintos na Ásia, especialistas estão preocupados que a caça ilegal de leopardo poderia estar aumentando para compensar a falta de partes de tigres. Shepherd diz que eles já viram um aumento no comércio de ossos de leão na África e de partes de onça pintada na América do Sul.

Esse comércio crescente é auxiliado por um sistema negligente de perseguição aos crimes contra os animais selvagens. Apesar das proteções rigorosas para ambas as espécies de leopardos, sob a legislação da Indonésia e as regulamentações Internacionais, o artigo da “Monitor” documentou apenas 20 acusações penais. Dessas, a maior pena foi de dois anos e uma multa equivalente a $3,550 dólares; a maioria das penas foram em torno de um ano ou menos, além das multas.

“As agências de cumprimento da lei, os procuradores, a polícia e até mesmo os juízes, ainda pensam que esse tipo de crime não é um grande crime” diz Iding Haidir, um pesquisador dos leopardos-nebulosos e especialista em ecossistemas florestais no Parque Nacional Kerinci Seblat da Indonésia, que não estava envolvido na pesquisa recente.

E quando se trata especificamente de leopardos, Haidir diz que a conservação da Indonésia e suas aplicações de leis continuam, em grande parte, inconscientes da dimensão do problema. “Algumas pessoas vão dizer ‘Isso não acontece aqui. Nós não temos comércio de leopardos”, diz ele. “Penso que isto [pesquisa] é como um toque para acordarmos. Estamos muito concentrados nos animais maiores e mais carismáticos como o tigre-de-sumatra, e isso nos torna menos interessados em pequenos carnívoros.”

Como resultado, a aplicação da lei não serve como impedimento na Indonésia, diz Vincent Niijman, um professor da área de antropologia da Universidade de Oxford Brookes, que estudou o comércio ilegal da vida selvagem na Indonésia e além dela. Apesar de Nijman não ter trabalhado na pesquisa da “Monitor”, já foi co-autor de pesquisa com Shepherd.

Nijman salienta que as vendas internacionais, apesar de serem apenas uma fração das vendas internas da Indonésia, recebem frequentemente muito mais atenção legal e midiática do que as vendas dentro do país — um foco que ele classifica como estando entre uma “visão de túnel, de certo modo, ou algo muito pragmático”.

“Talvez seja onde a sociedade em geral é mais compreensiva por irem atrás desses traficantes”, diz ele; é muito mais difícil, nesses casos, afirmar que um comerciante não sabia que estava infringindo a lei. No entanto, Nijman diz que a maioria dos traficantes da vida selvagem no país com quem tem interagido, conhecem melhor as leis do que a maioria, uma vez que estas leis afetam o valor e o preço dos seus produtos.

Focar no comércio exterior, no entanto, os distrai de um problema muito maior: acabar com o crime no interior do próprio país. Devido à falta de uma pena mínima para muitos dos crimes cometidos na Indonésia, o processo de crimes contra a vida selvagem está muitas vezes ligado à descrição dos agentes responsáveis envolvidos no caso.

“Precisamos aprimorar a sensibilização dos juízes, dos procuradores e da polícia” diz Haidir, que sugeriu a aplicação de seminários ou treinamentos nos locais de trabalho desses profissionais para ajudar a compreensão da importância de processar os crimes contra vida selvagem. “É importante que eles vejam que estes incidentes não são isolados e únicos em que um caçador apanhou esta única espécie. Estão interligados.”

A respeito dos leopardos da Indonésia, Haidir também enfatizou a importância de educar o público de forma mais ampla sobre essa espécie. Ele contou a história de uma colaboração com escolas locais em Sumatra, na qual crianças eram convidadas a pintar murais sobre o tema de gatos selvagens. No primeiro ano do programa, todas as pinturas mostravam tigres. Mas nos anos seguintes, Haidir e seus colegas trabalharam com as escolas para introduzirem os leopardos-nebulosos no programa. Quando eles realizaram o projeto dos murais novamente, pelo menos metade deles mostrava pinturas dos leopardos-nebulosos.

“Esses componentes, na minha opinião, são muito importantes para mostrar para o povo que esses leopardos são o nosso orgulho, nossos animais nacionais, e que proteger sua população e seus habitats é algo tão importante quanto proteger nossa subsistência” diz Haidir.

Citação:

Gomez, L., & Shepherd, C. R. (2021). The illegal exploitation of the Javan leopard (Panthera pardus melas) and Sunda clouded leopard (Neofelis diardi) in Indonesia. Nature Conservation, 43, 25-39. doi:10.3897/natureconservation.43.59399

Fonte: ANDA

Último refúgio Dois novos filhotes de rinocerontes-de-java nascem em parque na Indonésia

Conservacionistas da Indonésia reportaram a presença de dois rinocerontes-de-java recém-nascidos no único lugar da Terra onde a espécie, ainda criticamente em risco de extinção, é encontrada – trazendo o total de sua população para 74 indivíduos.

Os filhotes – uma fêmea e um macho, que os oficiais de conservação nomearam de Helen e Luther – foram localizados com suas mães em imagens tiradas por uma rede de quase 100 armadilhas fotográficas instaladas no Parque Nacional de Ujung Kulon, na ponta ocidental da Ilha de Java, na Indonésia.

As imagens foram capturadas entre março e agosto, de acordo com as autoridades. Desde 2012, existe o registro de pelo menos um rinoceronte-de-java (Rhinoceros Sondaicus) recém-nascido por ano, de acordo com a Fundação Internacional de Rinocerontes (IRF na sigla em inglês).

“Os nascimentos desses rinocerontes-de-java no Parque Nacional de Ujung Kulon indicaram fortemente que a população continua naturalmente a crescer bem, o que dá uma esperança grande para a sobrevivência dessa espécie rara”, disse Wiratno, diretor-geral de conservação do Ministro do Meio-Ambiente da Indonésia, em um comunicado lançado no último dia 20 de setembro.

A caça e a perda do habitat levaram a espécie, que já chegou aos milhares em todo o sudeste asiático, a uma quase extinção. Agora, uma população estimada de 74 rinocerontes-de-java – 40 machos e 34 fêmeas – vivem no parque protegido.

Embora a população de rinoceronte-de-java pareça estar crescendo a um nível estável, é a única remanescente no mundo. Isso levanta preocupações entre especialistas em vida selvagem de que um surto de uma doença ou um desastre natural possa devastar a população remanescente.

Ujung Kulon está à vista do vulcão Anak Krakatoa, no estreito de Sunda, e em dezembro de 2018, uma erupção provocou um tsunami que atingiu o parque nacional. Os rinocerontes estavam abrigados no interior quando o parque foi atingido e saíram ilesos – embora as ondas tenham matado 2 oficiais do parque e mais de 400 pessoas em outras partes ao longo da costa.

“Conforme a população de rinoceronte-de-java aumenta, expandir o habitat deles será a maior preocupação”, Nina Fascione, diretora-executiva da IRF, escreveu em um comunicado publicado recentemente abordando a situação atual dos rinocerontes.

Esses fatores incitaram o governo e os grupos conservacionistas a procurar um segundo habitat adequado, no qual possa ser estabelecida uma nova população de rinocerontes. Apesar da urgência da situação, a tarefa de encontrar um novo habitat parece ter sido colocada em espera; ao invés disso, o governo Indonésio optou por expandir o habitat utilizável dentro do Ujung Kulon.

Enquanto a caça no Ujung Kulon não tem sido reportada em mais de 20 anos, Fascione ressalta uma nova ameaça ao habitat: pesca ilegal e armadilha para lagosta nas águas protegidas do parque. Em maio, o governo indonésio permitiu a retomada de captura de larvas de lagosta na natureza para exportação, efetivamente abrindo as costas de Ujung Kulon para pescadores.

“Caçadores podem ‘pegar uma carona’ até as praias do parque que são frequentadas por rinocerontes”, escreveu Fascione.

Ela acrescentou que uma patrulha marítima foi lançada em janeiro de 2020 e apreendeu até agora 45 barcos e 218 pessoas, que invadiram ilegalmente o parque apenas nos primeiros seis meses de operações.

Há uma década, a população dos rinocerontes-de-java era estimada em não mais do que 50 indivíduos. Os esforços do governo indonésio e de organizações ao redor do mundo para reforçar a segurança na área contra invasão e caça ilegal estiveram em vigor por muitos anos, e especialistas creditam a essas medidas o aumento estável no número de rinocerontes.

“De um nascimento de rinoceronte-de-java para outro, foram fortalecidos o nosso otimismo e paixão [pela conservação de rinocerontes]”, disse Wiratno.

Fonte: ANDA

INDONÉSIA A pequena Mary vivia numa gaiola de madeira antes de ser resgatada

A perda de habitat é uma grande ameaça para o futuro dos orangotangos. Os bebes tornam-se órfãos e são vendidos como animais domésticos


Mary é uma órfã que terá que aprender a sobreviver com a ajuda de humanos.

Embora os orangotangos constem de uma lista oficial do governo da Indonésia como animais altamente protegidos, eles continuam sendo mortos quando seu habitat é destruído para dar lugar a plantações de dendezeiros, mineração, concessões madeireiras e expansão populacional. Muitos bebês tornam-se órfãos e são vendidos como animais domésticos.

O Projeto Orangotango da “Orangutan Org” financia equipes de resgate de orangotangos para realocá-los em habitat florestal protegido e se deparou recentemente com a pequena Mary, uma órfã que estava sendo mantida numa gaiola de madeira. Os moradores da aldeia que prenderam Mary alegaram que ela estava vagando sozinha e que tentaram salvá-la.


Mary era mantida numa gaiola de madeira.

“Achamos isso difícil de acreditar, porque uma mãe orangotango nunca desistiria de seu próprio bebé. É muito mais provável que ela morresse tentando protegê-la. Depois de avaliar rapidamente a situação, a equipe removeu Mary delicadamente de sua gaiola e fez uma verificação de saúde de emergência para garantir que ela estivesse bem o suficiente para viajar até nosso centro de resgates. Ao abrir o recinto Mary abraçou espontaneamente um de nossos cuidadores de orangotangos”, relatou a ONG em seu site. Veja vídeo:

Mary recebeu cuidados por 24 horas por vários dias e foi tratada da desnutrição que, segundo a ONG, geralmente é o resultado de um orangotango em cativeiro sendo alimentado com alimentos “humanos” como arroz. Agora ela está recuperada mas precisa aprender as habilidades necessárias para sobreviver. “Um orangotango selvagem passa mais de oito anos com sua mãe para aprender todas as ferramentas e conhecimentos vitais que precisam para prosperar na natureza”, explica a entidade.


Mary e cuidador de ONG da Indonésia.

A ONG possui uma espécie de “escolinha” para os orangotangos jovens onde Mary já está “matriculada”. O curso básico de sobrevivência na selva dura cinco anos e a ONG necessita de doações para manter todo esse processo de reabilitação dos primatas resgatados. Actualmente cuida de 100 orangotangos órfãos e deslocados em centros de assistência na Indonésia. Para ajudar acesse AQUI


Mary frequenta actualmente “escolinha” de sobrevivência na selva.

Fonte: ANDA

FLORESTAS EM CHAMAS Bebé orangotango chora e se agarra à mãe durante resgate

Socorristas da International Animal Rescue (IAR) conseguiram salvar a dupla que perdeu seu habitat em Bornéu após incêndio

Outras partes do mundo além da Austrália sofrem com a seca e incêndios. No início de janeiro a ONG International Animal Rescue (IAR) foi avisada de que dois orangotangos, mãe e filho, tinham sido levados para a Vila de Tanjung Pura, na Indonésia, depois de terem seu habitat em Bornéu devastado por um incêndio.

O momento de resgate, que pode ser visto AQUI, filmado pela equipe da IAR, mostra a mãe sendo sedada enquanto o bebê chora e se agarra ao corpo dela apavorado com a presença das pessoas. Os dois estavam sendo mantidos numa gaiola por moradores locais.

As ameaças à sobrevivência das populações de orangotangos aumentaram bastante desde que o fogo atingiu a maioria das principais regiões que esses animais habitam. As florestas em chamas deixaram muitos orangotangos sem comida e abrigo, levando-os a se desviar para aldeias e aumentando o número de encontros e conflitos com seres humanos.

Argitoe Ranting, gerente de campo da IAR Indonésia, disse ao site Dailymail: “Os dois orangotangos estavam em boas condições e não precisavam de tratamento adicional e, portanto, concordamos em translocá-los directamente para as florestas de Sentap Kancang, que fica a apenas cinco quilómetros da onde se encontravam”.

A reportagem explica que é uma área de mais de 40 mil hectares e foi escolhida não apenas por seu tamanho, mas também porque possui uma oferta abundante de alimentos e a densidade da população de orangotangos é bastante baixa.

Sadtata Noor Adirahmanta, chefe do Centro de Conservação de Recursos Naturais em Kalimantan Ocidental, disse ao Dailymail: “Uma grande quantidade de trabalho de conservação foi realizada nos últimos anos, tanto pelo governo quanto por seus parceiros. No entanto, os desafios e os problemas estão aumentando e, em resposta, outras acções precisam ser tomadas. As raízes do problema decorrem de conflitos decorrentes do fato de não ter sido dada atenção suficiente à conservação de plantas e animais selvagens”.

Karmele L. Sanchez, diretor do IAR Indonésia, acrescentou: “O conflito surge porque os orangotangos estão perdendo seu habitat florestal. Eles vão a outro lugar em busca de comida porque não têm escolha. Estamos muito preocupados em ver como esses orangotangos estão tentando sobreviver quando seu habitat está sendo destruído. Só podemos esperar que os seres humanos percebam que, sem florestas, não serão apenas os orangotangos que não poderão sobreviver – porque a espécie humana sofrerá o mesmo destino”.

Alan Knight OBE, director executivo do IAR, comentou: “Depois dos terríveis eventos de 2015 na Indonésia, é impressionante ver incêndios destruindo novamente os habitats e florestas. Estamos aliviados com o resgate e translocação dessa mãe e bebê por nossa equipe na Indonésia. No entanto, é preciso tomar medidas agora para resolver o problema subjacente, para que a espécie de orangotango como um todo seja salva da extinção”.

Fonte: ANDA

INDONÉSIA Fetos de tigre ameaçado de extinção dentro de jarro são encontrados com caçadores

Uma equipe formada por policiais e funcionários do Ministério do Meio Ambiente e Florestas da Indonésia foi informada sobre suspeita de caça por moradores da região e prendeu os suspeitos no sábado (7)
Foto: Antara News
Cinco pessoas foram presas por caçar um tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae), espécie protegida na Indonésia, após as autoridades terem descoberto um tigre morto e mais quatro fetos em uma jarra na ilha de Sumatra.

Uma equipe formada por policiais e funcionários do Ministério do Meio Ambiente e Florestas do país foi informada sobre suspeita de caça por moradores da vila de Teluk Binjai, no distrito de Pelalawan, na ilha de Sumatra, disse o ministério à agência de notícias estatal Antara.

Os oficiais prenderam três suspeitos no sábado (7) e encontraram os quatro fetos mantidos em um frasco de plástico. Mais tarde, mais dois suspeitos foram presos por policiais.

Um pedaço de pele de tigre adulto também foi encontrado na vila de Pangkalan Lesung como parte da operação.

Foto: CNN/Reprodução
Os suspeitos enfrentam no máximo cinco anos de prisão e uma multa de 100 milhões de rupias (cerca de 7.100 dólares ou 30 mil reais).

Os tigres-de-sumatra estão criticamente ameaçados de extinção. Em 1978, mais de 1.000 viviam em Sumatra, mas graças ao rápido desmatamento e à caça, seus números caíram para cerca de 400, segundo dados de ONGs de defesa dos direitos animais, incluindo a estimativa da WWF. A ilha outrora exuberante e verde perdeu mais da metade de sua cobertura florestal desde 1985.

De acordo com o TRAFFIC, a agência de monitoramento do tráfico de animais selvagens da WWF e da IUCN, os caçadores matam pelo menos 40 tigres-de-Sumatra por ano, e a matança é facilitada à medida que seu habitat diminui.

Fonte: ANDA

BATALHA PERDIDA Vídeo flagra orangotango lutando contra escavadeira para proteger seu lar

Em uma tentativa desesperada e inocente de agir em defesa de sua casa, o animal enfrenta o inimigo que destrói tudo ao seu redor e refugia-se desesperado nos restos da árvore

Tentando proteger seu lar da destruição, orangotango ataca escavadeira | Foto: International Animal Rescue
Tentando proteger seu lar da destruição, orangotango ataca escavadeira

A triste imagem acima é resultado de um sofrimento e uma perda causada pela ambição humana. Movidas pela ganância irrefreável e agindo como se não houvesse amanhã, empresas de extração de óleo de palma desmatam indiscriminadamente florestas na Indonésia deixando um rastro de dor e destruição por onde passam.

Todos os anos, como resultado direto desse desmatamento, aproximadamente 6.000 orangotangos são mortos. O ingrediente (que é comum em produtos culinários) não é responsável apenas pela devastação dos habitats naturais de diversos animais, como também está poluindo o meio ambiente.

Ativistas não são os únicos atingidos por esse fato. Orangotangos e outros animais que estão sendo forçados a sair de seus lares também estão arcando com as consequências da ganância desenfreada dos seres humanos. Fato comprovado pela imagem capturada pela International Animal Rescue mostrando um orangotango tentando defender sua casa de madeireiros desmatadores.

Como o jornal The Independent afirma, as imagens foram capturadas em 2013 mas apenas recentemente divulgadas. O vídeo de curta duração mostra um orangotango perturbado caminhando sobre um tronco de árvore derrubado, em direção a uma escavadeira que está destruindo seu habitat na floresta Sungai Putri em Bornéu, na Indonésia. Depois de bater no gancho frontal da máquina, ele tenta escapar freneticamente.

https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Finternationalanimalrescue%2Fvideos%2F10156426920389910%2F&show_text=0&width=560

A International Animal Rescue (ONG responsável pelas imagens) escreveu no Facebook: “Este orangotango desesperado está freneticamente buscando refúgio do poder destrutivo da escavadeira, uma máquina que já dizimou tudo ao seu redor”.

O orangotango mostrado no vídeo foi resgatado pelo grupo de proteção animal, porém seu lar infelizmente foi destruído. No mesmo post a ONG alertou sobre os efeitos que o desmatamento tem sobre os lares dos animais, e como esse ato covarde frequentemente os força a habitar áreas próximas de humanos e isso acaba levando ao conflito.

O sofrimento dos orangotangos é uma causa pela qual todos deveriam estar lutando. Os seres humanos são responsáveis pelo enorme sofrimento e destruição que tem ocorrido na Indonésia, assim como nas florestas tropicais em todo o mundo. De acordo com o World Wildlife Fund, as populações mundiais de orangotangos caíram pela metade nos últimos 60 anos. E nos últimos 20 anos, 55% dos habitats naturais desses animais foram destruídos.

Fonte: ANDA

História chocante Orangotango fêmea explorada em bordel é resgatada na Indonésia

Devido ao seu conteúdo, não sou capaz de ver este artigo.
Apercebi-me não ser positivo para mim, vê-lo.
E como tal, acho que me devo ficar, aqui no meu blog, pelo inicio e pelo link, nada mais!

Mário Amorim


Apesar do passado horripilante de Pony, a fêmea de orangotango resgatada vive feliz hoje em um santuário

Fonte: ANDA

Gentileza Elefanta cega aprecia música clássica em santuário na Indonésia

O pianista britânico Paul Barton vive com os animais no santuário e toca músicas para acalmá-los.

Um vídeo gravado no santuário Elephants World, na Tailândia, retratou uma bela relação construída entre um homem e um elefante. As imagens mostram o pianista britânico Paul Barton tocando música clássica para uma elefanta cega de 62 anos, conhecida como Lam Duan, para acalmá-la.

Enquanto Barton tocava um número clássico de Bach, o animal parecia apreciar, enquanto balançava a cabeça e o tronco no ritmo da música.

Um vídeo gravado no santuário Elephants World, na Tailândia, retratou uma elefanta apreciando um pianista tocar música clássica para acalmá-la.

Lam Duan, que significa “Árvore Com Flores Amarelas”, atualmente vive no santuário Elephants World, uma instalação responsável pelo resgate de animais e pelos cuidados especiais com elefantes doentes, idosos ou incapacitados. A fêmea passou aproximadamente os primeiros 20 anos de sua vida sendo explorada pelo comércio madeireiro, e depois mais 10 pela indústria de trilhas. Dos seus 30 aos 60 anos, Lam Duam foi cuidada por um casal de guardiões, e há seis anos foi transferida para o santuário.

Barton, de 57 anos, é originalmente do distrito inglês de East Yorkshire, mas atualmente vive no abrigo com sua esposa, Khwan. Ele regularmente toca piano para os 28 elefantes protegidos pelo local, como forma de acalmá-los.

O pianista afirmou que Lam Duan é extremamente inquieta, porém quando ouve música, acalma-se imediatamente.

Embora alguns dos animais possam ser agressivos, Barton diz que prefere que suas apresentações sejam completamente naturais, e que em geral consegue rapidamente detectar se o elefante gosta de sua escolha musical. Ele acrescentou que tenta, através da música, tornar a vida de animais que foram explorados e sofreram diversos tipos de maus-tratos durante toda a vida, um pouco mais prazerosa.

Barton publica vídeos desses encontros em seu canal no YouTube, como forma de aumentar a conscientização acerca dos benefícios do santuário.

“O piano está nas montanhas, então é completamente livre, e o elefante pode fazer o que quiser. Quando esses elefantes estão perto de você, há uma espécie de conexão que você não pode explicar em palavras”, finalizou o pianista.

Fonte: ANDA

Vingança cruel Cerca de 300 crocodilos são mortos em santuário na Indonésia

Membros da comunidade assassinaram todos os animais de um santuário local após um homem ser morto por um crocodilo

Pessoas armadas com facas, martelos e porretes massacraram 292 crocodilos após um homem da comunidade ser morto por um dos répteis em um santuário na Papua Ocidental, província da Indonésia, localizada na Nova Guiné.

Pessoas armadas com facas, martelos e porretes massacraram 292 crocodilos após um homem da comunidade ser morto por um dos répteis, na Indonésia.
As centenas de animais foram mortos como forma de vingança.

O chefe da Agência de Conservação de Recursos Naturais da Indonésia em Papua Ocidental, Basar Manullang, disse que a vítima, de 48 anos, estava colhendo grama para alimentar os animais quando foi atacado. “Um funcionário ouviu alguém gritando por ajuda, foi até lá e viu um crocodilo atacando alguém”, disse Manullang.

Depois que o homem foi enterrado no sábado (14) , os moradores locais entraram no santuário e mataram todos os crocodilos como forma de “vingança”.

Funcionários e policiais disseram que não foram capazes de parar o ataque e agora poderão apresentar acusações. O assassinato de espécies protegidas configura crime que acarreta em multa ou prisão na Indonésia.

O santuário recebeu uma licença em 2013 para criar crocodilos protegidos de água salgada e da Nova Guiné para preservação. Mas uma das condições era que os répteis não perturbassem a comunidade, acrescentou Manullang. Ele também disse que sua agência estava colaborando com a polícia em investigações sobre o incidente.

Fonte: ANDA

VITÓRIA Cidade indonésia promete acabar com comércio de carne de cães e gatos

Um grande progresso no comércio de carne de cães e gatos ocorreu na cidade de Tomohon, na Indonésia, que se comprometeu a proibir a prática

A proibição proposta ocorre após a organização Change For Animals Foundation e os grupos parceiros Dog Meat Free Indonesia Coalition e Animal Friends Manado se reunirem com representantes do governo da Cidade de Tomohon. Muitos habitantes e ativistas comemoraram porque a cidade é conhecida por seu “mercado extremo”, no qual dezenas de milhares de cães e gatos são mortos semanalmente por suas carnes.

Todos os anos, milhões de cães são transportados por toda a Indonésia devido à alta demanda por suas carnes. Ao contrário da agricultura, a maioria desses animais tem origem doméstica e é sequestrada de suas famílias e traficada ilegalmente. Eles passam longos períodos com a boca fechada e em gaiolas e sacos apertados, incapazes de se movimentar ou se defender.

“Eu não conhecia a magnitude, literalmente, milhões de cães são mortos para a alimentação na Indonésia todos os anos. Isso precisa ser condenado e temos que impedir. Agora que você sabe, ajude-nos [Change for Animals Foundation] a ajudá-los, obrigado”, disse o ativista pelos direitos animais, Ricky Gervais.

Peter Egan e Joanna Lumley também fizeram declarações para apoiar o fim do comércio da carne de cães na Indonésia.

Os representantes do governo da cidade asseguraram que ações serão adotadas para acabar com a prática cruel e pediram o apoio das organizações para facilitar a mudança, informa o Livekindly.

As organizações prometeram monitorar a cidade para que ações sejam adotadas. A saúde pública e a segurança, além das preocupações com o bem-estar dos animais, foram ouvidas. Atualmente, uma petição reúne assinaturas de pessoas que apoiam a ação para proteger os cães e gatos na Indonésia.

Fonte: ANDA