Ontem, num artigo, no sapo, glorificava-se os forcados.
Ao que o sapo chegou. Enfim, que tristeza.
Todos nós sabemos, que o mundo que gira em redor da tauromaquia, é feito por mafiosos, criminosos, assassinos e psicopatas. E no caso dos forcados; criminosos, cobardes e psicopatas.
Alguma vez vimos os forcados enfrentar um touro, que não esteja desgastado, física e psicologicamente, que não esteja em sofrimento, que não esteja mais morto do que vivo, e que não tenha os chifres embolados? – Não. Nunca vimos. E nunca vimos, por uma simples razão, cobardia.
Passei os olhos ao de leve, nesse artigo, no sapo, e vi que apelidava os forcados de corajosos.
Não me façam rir.
Os forcados corajosos?
– Os forcados, não passam de uns cobardolas.
Não enfrentarem o touro, logo a abrir, numa corrida de touros, também diz bem, da cobardia, desses criminosos e psicopatas.
O touro, tem de estar com os chifres embolados, tem de estar cravado de bandarilhas, a sofrer, mais morto do que vivo. Só assim, é que os forcados, do alto da sua cobardia, o enfrentam.
Os forcados, são, na realidade, não um exemplo de coragem, mas um exemplo de cobardia.
Eles, borraram-se de medo, só de pensar em enfrentar um touro, que não tenha os chifres embolados, que não esteja desgastado, física e psicologicamente, que não esteja mais morto do que vivo. E isso que nome tem? – Chama-se cobardia!
Mário Amorim