Covardia Homem é detido por atirar gato contra porta em Portugal

(Foto: Divulgação)

A PSP deteve esta sexta-feira um homem de 32 anos por maus-tratos a animais, na Amadora. Agentes da divisão da Amadora foram chamados a uma casa, de madrugada, por causa de várias queixas de “ruído em excesso”, e acabaram por fazer uma detenção por maus-tratos a animais.

Segundo o comunicado da PSP, o homem recusou fazer menos barulho e em seguida “pegou num gato pela zona do pescoço e lançou-o com violência contra uma porta”, tendo sido detido. O gato não precisou de receber qualquer cuidado médico-veterinário.

O homem foi presente ao Tribunal da Amadora e foi-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência, “podendo o processo ser suspenso provisoriamente caso o arguido efetue oitenta horas de serviço comunitário numa Associação de Proteção de Animais”, informa o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

A Polícia de Segurança Pública informa que caso possua suspeitas, denúncias ou esclarecimentos relativos aos maus-tratos a animais poderá contactar esta força de segurança através do número de telefone 21POLÍCIA (217654242) ou através de e-mail defesanimal@psp.pt.

Desde a entrada em vigor da lei que criminaliza os maus-tratos contra animais, há cerca de um ano, foram participados pela GNR aos tribunais quase 500 crimes – mais de uma por dia.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Fonte: DN

Fonte: Anda

LONDRES: DEZENAS DE PROFISSIONAIS COLABORAM PARA RETIRAR GATO DO TOPO DE ÁRVORE

Em Portugal, iria alguém à socapa apanhar o gato para algum ritual diabólico, ou um caçador, com uma caçadeira, desfazia o gato em pedaços

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Seis arboristas, três bombeiros e um guindaste foram necessários para salvar um gato que ficou preso no topo de uma árvore em Shepherd’s Bush, Londres. Segundo a imprensa local, o gato saltou para o topo da árvore na sexta-feira, tendo ficado a 12 metros do chão.

Nessa tarde, um vizinho chamou a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty for Animals), que por sua vez avisou os bombeiros. No entanto, estes decidiram que era demasiado perigoso subir ao topo da árvore com uma escada, pelo que foram chamados três arboristas para perceber se a árvore estaria prestes a colapsar.

Quando se percebeu que não existia risco de queda, dois bombeiros subiram ao topo da árvore e trouxeram o animal para solo firme, conta a imprensa.

Nessa noite, um dos residentes levou o gato para casa, mas voltou a soltá-lo na manhã de sábado, julgando que ele tinha dono. Então, o gato voltou a subir, mas desta vez foram precisos mais arboristas, outros bombeiros e um guindaste. Esteve também presente uma equipa da polícia e a rua foi fechada ao trânsito.

«Se um gato não está ferido ou em perigo iminente, recomendamos que coloquem comida perto da árvore, para que ele desça sozinho, e monitorizar a situação sempre que possível. A maioria dos gatos desce no espaço de 24 a 48 horas», explicou um responsável da RSPCA.

Fonte:

http://greensavers.sapo.pt/2015/08/05/londres-dezenas-de-profissionais-colaboram-para-retirar-gato-do-topo-de-arvore-com-fotos/

Fonte: Arco de Almedina

NUM PAÍS ONDE A VIOLÊNCIA CONTRA SERES VIVOS ESTÁ CONSIGNADA NA LEGISLAÇÃO, O QUE ESPERAR DO CIDADÃO COMUM?

O exercício que constava num livro escolar de Físico-Química pedia a alunos do 9º ano (portanto, a crianças de pouca idade) que fizessem um cálculo baseado nesta formulação: «O Diogo largou um gato da varanda do seu quarto, situada a cinco metros do solo»

(Supõe-se que o Diogo seja um menino).

A Areal Editores (responsável pela publicação deste livro) já pediu desculpa por esta irracionalidade, que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, e diz que já retirou este exercício do livro.

A Razão, a Moral, a Ética e a Civilização agradecem.

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heatherw / Flickr

A formulação pedia às crianças que indicassem qual a intensidade da força aplicada durante a queda e o valor da velocidade se atirassem um gato a uma altura de cinco metros.

Um gato?

Por que será que ao autor deste exercício não ocorreu atirar pela varanda uma outra “coisa” qualquer? Sim outra “coisa”, porque um gato em Portugal ainda é considerado uma “coisa”, se bem que uma “coisa” viva e senciente. Por que escolheu um gato, que até poderia ser de porcelana, de barro, de qualquer outro material, mas… ao que parece era um gato, assim… de carne e osso, sangue quente, sistema nervoso central, mamífero, como o autor do exercício?

O que fica a pairar no ar é que o autor deste exercício já o praticou e fez os cálculos dele, baseados na queda do gato.

E a culpa? De quem é a culpa de “isto” poder acontecer, num país onde a violência contra seres vivos está consignada na legislação?

Os legisladores portugueses não têm os conhecimentos mais básicos de Biologia, e quando isto acontece com os que mandam… os que são mandados não têm bases para serem melhores.

Na notícia que circula, diz-se que um dos responsáveis da Editora, Diogo Santos, referiu que «este exercício não vai constar da versão destinada aos alunos».

Pois seria este o Diogo que atirou o gato da varanda? Ou é apenas coincidência?

E o exercício não vai constar da versão destinada aos alunos? E constará na versão não destinada aos alunos?

Eu recuso-me a creditar nisto.

Esta é uma versão que nem sequer deveria ter passado pela cabeça de alguém que tem a seu cargo a criação de “livros escolares”, e não deve definitivamente constar em qualquer outra versão, nem de alunos, nem de não alunos.

Portanto o Diogo Santos deveria ter dito, e com muita humildade, que este exercício deverá ser eliminado definitivamente de qualquer versão. Assim é que é.

Mas há algo mais grave: de acordo ainda com Diogo Santos, o livro «foi revisto por três pessoas e ninguém se apercebeu da situação».

Como é que isto é possível?

Atirar um gato de uma varanda, a cinco metros de altura, será assim tão comum, para que ninguém se tivesse apercebido de que estavam a referir-se a um gato, a um ser vivo, e não a um objecto?

 

E o mais perturbador é o que a fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) salientou ao jornal Público.

«Os cadernos de actividades, contrariamente aos manuais escolares, não passam pelo aval do MEC, e este não se identifica com o teor do exercício apresentado, do qual não tinha conhecimento».

E acrescentou: “O exercício não respeita os valores fundamentais da nossa sociedade”.

Como disse?

Que “valores fundamentais” da nossa sociedade o exercício do gato atirado da varanda não respeitou? Quando sabemos que o governo português (incluindo o MEC) apoia a violência e a crueldade contra seres vivos, em touradas, em circos, em “escolas” (leia-se antros) de toureio para crianças, e em muitas outras circunstâncias, considerando os animais ditos não humanos simples máquinas, que estando “oleadas” (comidas e bebidas) e a funcionar é o quanto basta!

Deixem de ser hipócritas!

Este caso insólito, absolutamente absurdo, deste exercício de físico-química, é o resultado de uma política deturpada, em que a violência e a crueldade contra seres vivos, não estão devidamente acauteladas, como deveriam estar, numa sociedade do século XXI da era cristã.

Este episódio grotesco não me surpreendeu, apenas aumentou a minha indignação, por tudo o que está a passar-se no meu pobre País, que anda à deriva, um País sem eira nem beira…

Fonte:

http://zap.aeiou.pt/editora-retira-de-livro-escolar-rapaz-que-atirava-o-gato-da-varanda-69162#comment-132429

Fonte: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/num-pais-onde-a-violencia-contra-seres-545290

Vídeo mostra macaca cuidando de filhote de gato

Foto: YouTube

Quando se trata de bebês em necessidade, os animais frequentemente dão provas de que o amor não vê diferenças. Um vídeo postado no YouTube no início deste mês mostra uma macaca cuidando de pequenos filhotes de gato como se fossem seus, de acordo com uma reportagem do Taipei Times. As informações são do The Dodo.

Positi, uma fêmea primata do gênero “Macaco de Formosa”, vive no Parque Nacional Shoushan em Taiwan.

Foto: L

Visitantes do parque que estão familiarizados com a população de macacos capturaram imagens incríveis dela tratando dos bebês exatamente como se eles fossem seus próprios filhotes – até mesmo higienizando um deles como se faz com um bebê de macaco.

Positi não é a única mãe animal não humana a adotar bebês de uma espécie diferente e, segundo a reportagem, é provável que ela tenha perdido os seus bebês ou, talvez, ela simplesmente tenha percebido que os filhotes precisavam de uma mãe.

Foto: YouTube

Os filhotes foram levados ao veterinário para serem examinados, e receberam atestados de que estão bem.

De acordo com a reportagem do Taipei Times, com receio de que fossem feridos por outros animais no Parque, funcionários levaram os filhotes para a casa de uma protetora na região. Dos seis, apenas quatro permanecem no local; um deles foi adotado e outro morreu.

Foto:  Lin Mei Mei/Taipei Times

Fonte: ANDA

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Mais uma Maravilhosa lição que nos é dada por um animal não-humano.
Cada vez me custa mais a entender, como é que há gente, que em vez de Amar mesmo os animais não-humanos, tortura, maltrata animais não-humanos, como acontece na tauromaquia, quando deveriam era querer o bem-estar deles, a felicidade deles, que é serem deixados livres, em paz e sossego, desde o seu nascimento à sua morte, no local do seu nascimento!

Mário Amorim

Mulher que abandonou gato em aeroporto responderá por crime de crueldade contra animais

Informada de que não poderia embarcar com o animal, mulher abandona gato em aeroporto e volta para fazer check-in

Na foto, o gato que foi abandonado em aeroporto

Gato abandonado em aeroporto (foto) foi encaminhado para um abrigo na Noruega (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Uma mulher abandonou seu gato no aeroporto de Oslo, na Noruega, logo após ser informada de que não poderia embarcar com o animal.

A mulher estava se preparando para embarcar em um voo para Londres, quando foi notificada de que não era permitido embarcar com o seu gato na cabine do avião. Segundo informações do Daily Mail, a Norwegian Air Shuttle, companhia aérea responsável pelo voo, não permite embarcar com animais na cabine dos passageiros em voos internacionais. Ao invés de levar o gato de volta para casa, a mulher, para não perder o voo, simplesmente deixou o animal num canto do aeroporto e voltou para fazer o check-in.

Os funcionários, desconfiados com o comportamento da mulher, acionaram uma busca no terminal e acabaram encontrando o gato abandonado numa área do aeroporto, dentro de uma caixa de transporte. O caso foi então informado à polícia.

Quando questionada pela polícia, a mulher afirmou que teria acionado um amigo para buscar o animal, no entanto as imagens gravadas provam que ela simplesmente abandonou o gato antes de voltar para fazer o check-in.

Segundo informações da polícia local, a mulher responderá por crime de crueldade contra animais e o animal foi levado para um abrigo em Lillestrom, onde ficará disponível para adoção.

Nota da Redação: É absolutamente lamentável que algumas companhias aéreas ainda proíbam o embarque de animais domésticos junto à cabine dos passageiros. Grandes empresas como a Air France, Delta Air Lines, American Airlines, Gol, Azul, Avianca e TAM, entre outras, já permitem a presença de animais junto a seus tutores durante o voo. É também sempre bom ressaltar que nem todo animal pode viajar de avião, sendo sempre recomendável que o estado de saúde do animal seja avaliado por um veterinário antes de considerar a possibilidade de embarcar em uma longa jornada aérea. Gostaríamos ainda de deixar claro que nada disso justifica o ato criminoso da mulher, que se aproveitou de uma circunstância totalmente contornável para praticar um ato de crueldade.

Fonte: ANDA

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Enquanto que cá em Portugal, continua-se a abandonar cães e gatos, continua-se a maltratar, a torturar, cães e gatos, touros e cavalos, animais nos circos, continua-se a caçar, que nada acontece. Cá em Portugal, todo este maltrato, toda esta tortura, não é punida. Quanto à Noruega, é outro mundo. A Noruega, ao contrário de Portugal, é um país, realmente civilizado, e esta notícia é um claro exemplo disso!

Mário Amorim