«Mas que país é este onde vivemos? Já não basta a barbárie da tourada tradicional, ainda conseguiram ir mais longe matando o touro em público?
Digam-me que formação é que têm os indivíduos que autorizaram esta carnificina?
Esqueceram-se de que estão no século XXI ou querem canalizar a fúria do povo perante a situação nacional e aplacá-la com sangue de animais inocentes?
Tanta correria para estarmos ao nível do resto da Europa e afinal para isto; sim, porque até em certas regiões de Espanha, já estão a abolir estes costumes infames.
Muito sinceramente é nestas alturas que tenho vergonha de ser portuguesa e quase que tenho ganas de adoptar a outra nacionalidade a que tenho direito.
A tourada, meus senhores, surge na linha de continuidade do Circo Romano e foi fomentada de modo intencional para acalmar pulsões de gressividade nas massas a par e passo com os três efes; Fátima, Futebol e Fado.
Já chega de entorpecerem as mentes para poderem governar à tripa forra com os conluios a que estamos sujeitos ao longo das gerações.
Só tenho um desejo: Que O Meu Povo Acorde E Perceba Que A Evolução Também É Viável Em PORTUGAL»
Ana Wiesenberger
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Faço minhas as palavras da Ana Wiesenberger
Fonte: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/touros-de-morte-em-monsaraz-e-barrancos-472001
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Também faço minhas as palavras da Ana Wiesenberger!
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É também por causa de tudo isto, que não vou deixar de defender o touro e o cavalo, tal como o tenho feito estes anos todos. E se isso tiver como preço estar isolado; não me aquece e nem me arrefece, pois o importante para mim, é defender o touro e o cavalo. E defesa deles, é infinitamente mais importante para mim, do que o isolamento que estou votado, e que não me importa minimamente, pois jamais contarão comigo para trair o meus irmãos não-humanos, não exigindo apenas uma coisa, sem mais; a ABOLIÇÃO da tauromaquia em Portugal. Jamais contarão comigo para trair a confiança que os meus irmãos touros e cavalos depositaram em mim, para os defender, não aceitando, jamais, falinhas mansas para quem os tortura, física e psicologicamente, ou passando paninhos quentes na cabeça de quem os tortura física, e psicologicamente.
Não há nada que pague a coerência da minhas posições. Não há nada que pague os meus precipícios; não há nada que pague a minha lealdade para com os meus irmãos touros e cavalos, e a confiança que eles depositaram em mim. A minha consciência não tem preço!!!
Mário Amorim