Estou bem ciente que o texto que escrevi ontem e que é ESTE, suscitou discussão.
Mas o meu objectivo era mesmo esse. Criar discussão, para que finalmente se perceba, em Portugal, que a acção, tem de ser, não segundo o que se pensa, mas segundo os interesses do touro e do cavalo, e o que é o melhor para eles, o que eles querem que seja feito.
E agora, estou também ciente, que este novo texto, vai gerar ainda mais discussão.
Vamos lá então!
Existe um verdadeiro movimento anti-tourada em Portugal? – Não, não existe um verdadeiro movimento anti-tourada em Portugal. O que existe é só fogo de palha. Apenas e só fogo de palha.
O que existe em Portugal, não age verdadeiramente, em prol dos interesses do touro e do cavalo, do que eles querem, no que é o melhor para eles.
Se assim não fosse, já estaria a seguir, para começar, as pisadas do esse sim, bastante verdadeiro, o movimento anti-tourada espanhol.
Quando um movimento anti-tourada é realmente verdadeiro, o fazer ouvir, em força, em garra, em coragem, a voz e os interesses do touro e do cavalo, está em primeiríssimo lugar, e não o que pensa estar certo ou errado, no que há a fazer, em prol dos interesses do touro e do cavalo. Pois os interesses deles, não se coadunam com que se pensa…
A acção de um verdadeiro movimento anti-tourada, move-se apenas e só segundo os interesses do touro e do cavalo e do que eles querem que seja feito em prol deles.
2017, vai ser o ano, em que se vai confirmar, ou não, se existe ou não um verdadeiro movimento anti-tourada, em Portugal.
Em Portugal existe tauromaquia.
E no Brasil, existe o Rodeo e a Vaquejada.
A grande jornada do Brasil, contra os Rodeos e contra a Vaquejada, que vai acontecer no próximo dia 27, quer se queira quer não, vai ter reflexos em Portugal.
Esta grande jornada, que se realizará por todo o Brasil, vai ser um grande sucesso. E vai fazer com que quem organiza manifestações anti-tourada em Portugal, realize em Portugal, no fim da próxima Primavera, ou no inicio do próximo Verão, uma jornada idêntica contra a tauromaquia.
E se tal não ocorrer, provar-se-á que em Portugal, não quer defender os interesses do touro do cavalo, não como deve ser feito, mas como tem de ser feito.
Se tal não ocorrer, será uma vergonha, será verdadeiramente uma vergonha, e provar-se-á que em Portugal, não existe coragem para se fazer o que tem de ser feito, pelo touro e pelo cavalo, ignorando por completo o que se pensa, pois o que se pensa, não se coaduna com os interesses do touro e do cavalo.
Por tanto; 2017, será ou não, um ano de viragem, na luta contra a tauromaquia, em Portugal!
Mário Amorim