Reflexos de abuso Elefante estressado é filmado após meses de treinamento para festival indiano

Acompanhador de elefantes afirma que o treinamento é rigoroso e desgasta os pés dos animais

Um vídeo mostra um elefante acorrentado após quase dois meses de “treinamento rigoroso” para um festival, na Índia. Espera-se mais de 400 mil participantes do evento anual de Dasara, em Mysuru, em outubro.

Durante a procissão Jumbo Savari do festival, 12 elefantes são forçados a andar mais de 5 km com pesos ​​nas costas.

Um dos animais é visto balançando impotente de um lado para o outro em filmagens recentes. Em resposta, a PETA Índia realizou um protesto pedindo o fim do uso dos elefantes pelo festival de Dasara.

Um vídeo mostra um elefante acorrentado após quase dois meses de “treinamento rigoroso” para um festival, na Índia. Espera-se mais de 400 mil participantes do evento anual de Dasara, em Mysuru, em outubro.

Durante a procissão Jumbo Savari do festival, 12 elefantes são forçados a andar mais de 5 km com pesos ​​nas costas.

Um dos animais é visto balançando impotente de um lado para o outro em filmagens recentes. Em resposta, a PETA Índia realizou um protesto pedindo o fim do uso dos elefantes pelo festival de Dasara.

https://www.dailymail.co.uk/embed/video/1769276.html

Rangaraju, um manipulador de elefantes que é responsável por levar os animais da natureza, participou de mais de 24 festivais de Darasa.

Conhecido como o ‘homem das unhas’, seu trabalho envolve andar à frente dos elefantes durante o desfile e ficar atento a pregos, pedras e outros objetos pontiagudos que poderiam feri-los.


Elefante é filmado andando de um lado para o outro, balançando a tromba, em um comportamento irritado

“Os elefantes passam um mínimo de 50 dias a dois meses em Mysuru e passam por um treinamento rigoroso. Isso faz com que seus pés se desgastem”, disse ele.

“Uma pedra muito pequena poderia causar uma grande lesão e a formação de pus é fácil, uma vez que a perna está machucada. Meu trabalho é garantir que as estradas sejam suaves para os elefantes se movimentarem”, ele completa.

De acordo com a mídia local, alguns elefantes são até envenenados por pessoas bêbadas que tentam interromper o evento.

Fonte: ANDA

DESCOBERTAS DA CIÊNCIA Elefantes criados em cativeiro vivem quase uma década a menos do que o esperado

Cientistas sugerem que o estresse à longo prazo é o principal responsável pelo enorme declínio da expectativa de vida dos animais

Em todos os lados do globo, elefantes são mantidos em cativeiro e explorados como atrações turísticas, para fins religiosos ou até mesmo como parte da força de trabalho. Tanto é que hoje, cerca de um terço dos 15 mil elefantes asiáticos ainda vivos estão enclausurados, depois de serem capturados por humanos. O que um estudo recente revelou já era esperado, mas ainda assim é algo perturbador: todos estes animais, quando crescem presos, têm sua expectativa de vida reduzida significativamente – vivem quase 10 anos a menos que os elefantes em liberdade.

Os estudos foram conduzidos com elefantes de partes florestadas do sudeste Asiático, que humanos exploram para transportar madeira para a indústria madeireira, por conta da considerável força que eles possuem. Uma equipe de pesquisa queria entender como o ato de captura e também o aprisionamento afetava a saúde dos animais a longo prazo. Entender essa questão é algo vital porque, apesar de os elefantes serem considerados ameaçados, mais de 60% dos animais que são mantidos em cativeiro em zoológicos, por exemplo, são retirados da natureza, assim como os que são explorados pelas indústrias.

Os pesquisadores compararam os elefantes de madeira capturados àqueles criados em cativeiro, e descobriram que aqueles que nasceram livres viviam cerca de sete anos a menos que os outros. Capturar um elefante não é fácil, e os métodos utilizados vão desde sedar ou amarra-los a grupos inteiros contra barreiras pré-construídas. Não é novidade que este processo pode ser extremamente estressante, e os cientistas sugeriram que o estresse que é causado no animal a longo prazo é um grande responsável pelo enorme declínio em sua expectativa de vida.

“Nossa análise revela que os elefantes capturados de forma selvagem tiveram menores chances de sobrevivência do que os elefantes nascidos em cativeiro, independentemente de como eles foram capturados”, disse Mirkka Lahdenpera, principal autora do estudo, em entrevista ao jornal The Independent. “Isso significa que todos esses métodos tiveram um efeito igualmente negativo na vida subsequente do elefante. Também descobrimos que os elefantes mais velhos sofreram mais com a captura; eles aumentaram a mortalidade em comparação com elefantes capturados em idades mais jovens”, completa.

Em seu estudo, publicado na revista Nature Communications, os cientistas examinaram o cotidiano e as expectativas de vida de mais de 5 mil elefantes de Mianmar e descobriram que o risco de morte aumentava, particularmente no ano seguinte à sua captura. Alguns animais prosperam em cativeiro, mas os elefantes certamente não estão entre eles. Os elefantes que são aprisionados e explorados como entretenimento em zoológicos são conhecidos por terem vidas mais curtas do que seus parceiros silvestres, vivendo em liberdade, mas isso pode refletir as enormes diferenças na vida social, dieta e exercício entre esses dois grupos.

Estudar elefantes madeireiros permitiu aos pesquisadores ampliar especificamente os conhecimentos a cerca dos impactos do ato de captura e os efeitos colaterais que ele causa nas vidas. “Escolhemos confiar nos dados dos acampamentos de madeira, pois, ao serem capturados, tanto os elefantes capturados em vida selvagem quanto os nascidos em cativeiro têm estilos de vida muito semelhantes”, explica o Dr. Alexandre Courtiol, co-autor do Instituto Leibniz de Zoológico e Vida Selvagem. “Esta situação única permite uma comparação entre esses dois grupos imparcial por outros fatores, como dieta ou exercício”, finaliza.

Fonte: ANDA

CONTEÚDO ANDA BBC explora elefantes acorrentados e espancados na Índia

Os chefes da BBC se recusam a pedir desculpas depois que o apresentador Monty Don montou em um elefante em uma região  indiana onde adestradores acorrentam e espancam os animais

A emissora e o apresentador foram criticados depois que o programa Paradise Gardens retratou uma visita ao Amer Fort e as filmagens mostraram os maus-tratos sofridos pelos animais.

A BBC se recusou a comentar o assunto quando o episódio foi exibido, mas, desde então, alegou que sua equipe de produção não encontrou provas de maus-tratos durante uma inspeção.

Porém, as cenas mostraram elefantes em grilhões e uma imagem revelou um elefante sendo agredido com varas e bullhooks – uma ferramenta afiada usada para bater nos animais – por oito homens.

Um guia disse às pessoas que flagraram a violência que isso aconteceu porque os elefantes “não se comportam bem” no clima quente.

Os animais são forçados a transportar turistas na área, localizada no norte de Jaipur. A BBC respondeu a um pedido de comentário de Audrey Gaffney, membro da organização Action for Elephants, revelou o Mirror Online.

Audrey disse que os adestradores não mostrariam a crueldade imposta aos elefantes abertamente para uma equipe de TV.

Ela acusou a BBC de falhar “no seu objetivo de reportagem equilibrada” e de promover a crueldade. O presidente da Free Free Foundation, Will Travers, alertou que Monty incentivou outras pessoas a montarem nos elefantes maltratados.

Quando estava nas costas do elefante, Monty disse: “É a maneira apropriada, porque é assim que o Raja chegaria”.

Os adestradores domam os elefantes selvagens, mantendo-os enjaulados e espancando-os em um processo conhecido como “esmagamento”, revela o Daily Mail.

Nicky Campbell, que também é um apresentador da BBC, descreveu o passeio como “absolutamente espantoso”. O ativista pelos direitos animais declarou: “Estávamos progredindo em informar as pessoas sobre abusos. Totalmente revoltante com todo o bem que a BBC também está fazendo”.

Fonte: ANDA

Hong Kong proibirá o comércio de marfim

Qual o preço do marfim ilegal?  (Foto: Flickr / Rachel Sample )

partir de 2021, o comércio de marfim se tornará ilegal em Hong Kong, na China. Essa medida, tomada por meio de ação governamental, foi inspirada em uma decisão semelhante que ocorreu no restante da China recentemente. Finalmente, o país asiático está se posicionando em prol da vida dos elefantes, animais dos quais o marfim é retirado.

A medida foi adotada por meio de um projeto de lei apresentado em 2016 e com propostas para ser executado até 2021, o que significa que, até o final daquele ano, a prática será proibida em todo o território de Hong Kong, que mantém certa autonomia em relação ao Estado chinês.

Fonte: GALILEU

Brigada militar defende elefantes de grupos terroristas e traficantes de marfim

A brigada é composta de guardas florestais e militares, uma parceria necessária, considerando que o território é regularmente cruzado por membros da Al Qaeda e criminosos no geral.

elefantes atravessam o deserto em busca de água e comida
Elefantes no deserto de Mali em processo migratório por água e comida

Os elefantes que vivem no deserto de Mali, na África, enfrentam tempestades de areia e temperaturas altíssimas. Para sobreviverem, buscam comida e água durante o maior processo migratório já conhecido para a sua espécie, cerca de 20 mil metros quadrados. Porém, não conseguem se proteger sozinhos de outro perigo, os caçadores.

Eles eram massacrados em números absurdos por traficantes de marfim, totalizando 163 mortos desde 2012, como relata Susan Canney ao NY Times. Susan é diretora do Mali Elephant Project e fez a previsão de que, se a caça não fosse combatida, todos os elefantes de Mali teriam sido assassinados até 2019.

Felizmente, para defender cerca de 300 elefantes restantes, Mali formou uma brigada anti-caça para patrulhar a área de Gourma, que intimida caçadores e dá assistência a comunidades isoladas ao longo da rota migratória dos elefantes.

A brigada é composta de guardas florestais e militares, uma parceria necessária, considerando que o território é regularmente cruzado por membros da Al Qaeda e criminosos no geral.

membro da brigada militar
Membro da brigada formada para proteger os elefantes de caçadores

Desde que a brigada iniciou seus serviços há nove meses atrás, nenhum elefante foi perdido para a caça. Comunidades na região tem vivido desde sempre pacificamente com elefantes e os admiram, apesar de alguma competição por terra e comida.

A caça ganhou força após a deterioração da segurança no país. Grupos terroristas armados continuam agindo, ao mesmo tempo que criminosos atacam ônibus, negociantes, agências de assistência e viajantes. Para piorar as coisas, essa parte mais ao norte de Mali sempre foi um corredor para outras redes de tráfico, como drogas e pessoas, e os traficantes de marfim se aproveitaram da situação.

Comprometimento da comunidade é crucial para o sucesso das operações contra o tráfico de marfim. Construir relações saudáveis com a população local ajuda a brigada a saber o que está acontecendo na região.

Apesar da presença de tropas militares, não há uma abordagem militarizada. “É uma operação para garantir a aplicação da lei”, diz Rory Young, instrutor-chefe da brigada. “Nós não somos mercenários”.

Mas o risco imposto à equipe é constante e algumas missões tem se tornado fatais ou resultam em homens feridos. E enquanto a brigada tem tido sucesso em prevenir o assassinato dos elefantes, há a preocupação de que os traficantes estejam apenas esperando por uma oportunidade para retomar suas operações. As redes de tráfico de marfim são extensas e complexas, indo além das fronteiras de Mali.

O sargento Djibril Sangare, um dos guardiões florestais, afirma ter aprendido a se manter calmo durante a iminência constante de perigo. Segundo ele, proteger os animais é vital para a herança do país e do mundo, e é a partir daí que ele tira forças para continuar.

Ele nunca havia visto um elefante antes de entrar para a brigada e agora os considera magníficos. “O trabalho”, diz ele, “é amor”.

Fonte: ANDA

Ministério na Índia proíbe shows com elefantes em circos

Foi constatada crueldade extrema imposta aos animais.

Shows de circo com elefantes na Índia
Elefante sendo explorado em circo na Índia

Os dias dos shows de circo em que elefantes ficam apoiados apenas em duas pernas ou se equilibrando em cima de bolas parecem ter chegado ao fim. O Ministério do Meio Ambiente da Índia retirou a licença de todos os circos do país que obrigam animais selvagens a fazerem truques.

Segundo conta o The Daily Mail do Reino Unido, as autoridades responsáveis pelos zoológicos tomaram esta decisão após inspeções e monitoramentos feitos por oficiais durante um ano. Foi constatada crueldade extrema imposta aos animais.

Em 1998, o treinamento e a exibição de ursos, macacos, tigres, panteras e leões já haviam sido proibidos. A medida veio com base nas recomendações de um comitê de alta qualificação no assunto, que concluiu que a crueldade é inerente aos circos e que há dor e sofrimentos desnecessários sendo infligidos aos animais. Mas, por algum motivo, elefantes não foram contemplados.

Durante a última avaliação foram encontradas evidências substanciais de elefantes sendo abusados. Em teoria, os circos deveriam prover espaço adequado para moradia dos animais, controle dos dejetos, não exibir animais doentes e garantir que eles tenham cuidados veterinários e não estejam sob stress. Todos os estabelecimentos fiscalizados violavam as normas.

Especialistas relatam que os animais explorados em circos frequentemente apanham de seus treinadores e também sofrem com solidão, tédio e frustração por serem presos em jaulas pequenas ou acorrentados por meses enquanto são deslocados de cidade para cidade.

Donos dos circos alegam que os elefantes não são mantidos para shows, e sim para propósitos “educacionais”. Mas a proibição recente menciona que os circos tiveram muitos anos para regularizarem suas práticas, mas não houve progresso algum.

Foi inclusive relatado que alguns proprietários enviaram fotos adulteradas para as autoridades, em uma tentativa de esconder o estado ruim em que se encontravam os animais. Mas as provas irrefutáveis existem nos vídeos.

Os elefantes encontrados mal conseguiam se locomover por causa de lesões e dores causadas por ficarem acorrentados. Também eram feridos por bastões com pontas de metal (bullhooks) utilizados em seu treinamento. O próximo passo será reabilitar os elefantes, tarefa destinada ao governo.

elefantes terão que ser reabilitados
Elefantes na Índia terão que ser reabilitados

Fonte: ANDA

CONTEÚDO ANDA Estudos comprovam que tutores de animais são mais felizes e saudáveis

Além de tornar as pessoas mais felizes, a presença de um animal reduz o risco dos tutores desenvolverem determinadas doenças.

Adotar um cão ou gato é uma decisão que garante melhora não só na vida dos animais, mas também qualidade de vida para os adotantes. Isso porque diversos estudos têm comprovado que a presença de um animal em casa diminui os riscos de determinadas doenças atingirem os tutores e faz deles pessoas mais felizes.


Conviver com animais garante mais saúde e felicidade

Pesquisas científicas comprovam os benefícios gerados pela companhia de um animal. Dentre elas, há uma que afirma que o coração dos tutores de gatos está mais protegido. A conclusão foi de um estudo da Universidade de Minnesota que comprovou que tutelar um gato reduz a probabilidade de sofrer um ataque cardíaco fatal em 40%.

Fazer carinho em cães também é uma ação que faz bem à saúde humana, já que reduz a pressão arterial. Além disso, tutelar cães e gatos contribui para melhora das relações humanas e colabora com o aumento da autoestima dos tutores, que se transformam em pessoas menos solitárias e mais alegres. As informações são do portal Amigo Pet.

Cães e gatos são companhias agradáveis, que trazem mais amor e felicidade para a vida das pessoas, além de reduzirem o estresse, a pressão arterial, diminuírem os riscos de doenças cardiovasculares nos tutores e gerar mais motivação para a vida deles.

Fonte: ANDA

Conscientização ONU pede um basta à comercialização de marfim

16-1

Nesse domingo (2), foi aprovada uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo aos seus países-membros que parem de comercializar marfim, medida cujo objetivo é preservar a vida de elefantes.

Os participantes da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaças (CITES, na sigla em inglês), reunidos em Joanesburgo (África do Sul), consentiram com o documento, que pede ações legais e regulatórias que combatam a caça aos elefantes para o comércio de marfim. O documento, embora não tenha força de lei, é uma ferramenta que pressiona os países que ainda permitem o comércio de marfim.

Conforme denúncia feita em matéria de O Globo, a comercialização de marfim mata entre 20 mil e 30 mil elefante africanos anualmente. Essa prática acontece porque tem mercado comprador do produto, muitas vezes, ilegal. Na China e no Japão, embora haja mercados legais, ocorre, também, a comercialização ilegal, que se dá via o canal legal. Segundo Sue Lieberman, vice-presidente da ONG Wildlife Conservation Society: “Quando existem mercados legais para o marfim, são criadas oportunidades para a legalização do marfim no país”.

Nunca mais compre objetos de marfim
Quantas vezes compramos coisas inúteis? Quantas vezes compramos um produto sem pensar na forma como são produzidos? Pois devemos estar atentos à cadeia produtiva dos produtos que adquirimos, porque eles podem fazer parte de uma rede de negócios geradora de violência a seres humanos e animais.

Fique atento a produtos como colheres, brincos colares, teclado de piano, budas, pentes, pois são alguns objetos que podem parecer muito bonitos mas que são feitos de chifres de elefantes. Alguns chifres chegam a medir quase dois metros e valem milhões de dólares.

O relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza afirma que a população de elefantes da África caiu 20% entre 2006 e 2015, em decorrência, sobretudo, da caça ilegal em busca de marfim. De acordo com Sue, o tráfico de marfim está fora de controle, por isso, algo precisa ser feito urgentemente.

Embora a medida da ONU seja importante, ela regula, apenas, o mercado internacional, e não o doméstico.

Fonte: ANDA

Os golfinhos são “pessoas não humanas”

Não só os primatas. Os golfinhos e as baleias também devem ser tratados como “pessoas não humanas”, com direito à vida e à liberdade, segundo propõem prestigiados cientistas reunidos na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, a maior do mundo, que se realiza em Vancouver, no Canadá.

Peritos em conservação e comportamento dos animais consideram que estes cetáceos são suficientemente inteligentes para que recebam as mesmas considerações éticas que os seres humanos, de acordo com o jornal espanhol ABC. Isto implica colocar um fim à sua casa, ao cativeiro e abusos.

Por este motivo, apoiam a criação de uma Declaração dos Direitos dos Cetáceos.

“A ciência tem demonstrado que a individualidade – a consciência de si próprio – não é uma característica única do ser humano. Isto levanta uma série de desafios”, disse, à BBC, Tom White, professor de ética na Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os investigadores que estão de acordo com esta corrente de pensamento concluem que, embora não sejam seres humanos, os delfins e as baleias são “pessoas” no sentido filosófico, o que tem importantes implicações.

A declaração, primeiro aprovada em Maio de 2010, assinala que os cetáceos têm direito à vida, não podem ser obrigados a estar em cativeiro nem a ser objecto de maus tratos, nem a serem retirados do seu ambiente natural.

Da mesma forma, não podem ser propriedade de ninguém. A base de todos é que os golfinhos têm consciência de si mesmos, reconhecem a sua imagem ao espelho. Sabem quem são.

Fonte: Os Bichos

***

Um grande número de cientistas, em 2010, estiveram reunidos no Canada, durante um fim de semana. E no fim da reunião, declararam que os primatas, os golfinhos e as baleias, são pessoas não humanas.
Esses mesmos cientistas, a partir de então estão a trabalhar, junto da UNESCO, para que a UNESCO passe a declarar todos os animais não-humanos, como pessoas não humanas.

Mário Amorim

Foram mortos 144 mil elefantes desde 2007

O número dramático foi revelado no Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza que decorre em Honolulu.

Foram mortos 144 mil elefantes desde 2007

A cada 15 minutos morre um elefante em África e, desde 2007, foram mortos 144 mil, significando isto que, entre 2007 e 2014, o número de elefantes na savana desceu 30%, de acordo com o Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza, a decorrer em Honolulu até ao próximo dia 10.

“A vaidade de exibir colares e pulseiras com marfim está a gerar uma procura que faz disparar o assassínio de elefantes”, denuncia, citado pelo diário “El País”, Anthony Banbury, ex-alto funcionário das Nações Unidas e agora responsável pelos projectos filantrópicos do multimilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft.

A caça furtiva a que se dedicam inclusive grupos terroristas como o Boko Haram, mas também a destruição do respectivo habitat natural, são algumas das causas para a morte de tantos elefantes. A actual redução atinge uma percentagem correspondente a 8% ao ano e, segundo o apuramento de dados em 18 países, restam 352.271 sobreviventes. Ao ritmo actual, refere a publicação espanhola, dentro de 15 anos não haveria elefantes na savana, enquanto os dos bosques também estão a desaparecer com uma rapidez assustadora.

O Botswana, com 130 mil elefantes de uma população estável, é o principal protector do referido animal, cujos dentes de marfim podem valer perto de 22 mil euros cada.

Fonte: Economico