O número dramático foi revelado no Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza que decorre em Honolulu.
A cada 15 minutos morre um elefante em África e, desde 2007, foram mortos 144 mil, significando isto que, entre 2007 e 2014, o número de elefantes na savana desceu 30%, de acordo com o Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza, a decorrer em Honolulu até ao próximo dia 10.
“A vaidade de exibir colares e pulseiras com marfim está a gerar uma procura que faz disparar o assassínio de elefantes”, denuncia, citado pelo diário “El País”, Anthony Banbury, ex-alto funcionário das Nações Unidas e agora responsável pelos projectos filantrópicos do multimilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft.
A caça furtiva a que se dedicam inclusive grupos terroristas como o Boko Haram, mas também a destruição do respectivo habitat natural, são algumas das causas para a morte de tantos elefantes. A actual redução atinge uma percentagem correspondente a 8% ao ano e, segundo o apuramento de dados em 18 países, restam 352.271 sobreviventes. Ao ritmo actual, refere a publicação espanhola, dentro de 15 anos não haveria elefantes na savana, enquanto os dos bosques também estão a desaparecer com uma rapidez assustadora.
O Botswana, com 130 mil elefantes de uma população estável, é o principal protector do referido animal, cujos dentes de marfim podem valer perto de 22 mil euros cada.
Fonte: Economico