

Independentemente do que me digam, ou que leia, não entendo, como há pessoas, em pleno século 21, que vão a uma praça de touros, para assistir à dor, ao sofrimento, á tortura e à morte, de seres sensíveis.
Não entendo, como é que há pessoas capazes de sentir satisfação com a dor, com o sofrimento, e com a morte de seres sensíveis, nesse espetáculo bárbaro, chamado tauromaquia, em pleno século 21.
Há muitos, muitos, muitos séculos a traz, os romanos deliravam nos circos, com o sofrimento e com a morte de animais não-humanos e de animais-humanos.
Mas passados tantos, e tantos séculos, em pleno século 21, o prazer sádico dos romanos está presente, nas mentes daqueles que se dirigem a uma praça de touros, para ver um espectáculo tauromáquico.
Só seres humanos, que são completamente vazios de sentimentos, como a empatia, como a bondade, e como a compaixão, deliram com a dor, com o sofrimento, com a tortura e com a morte de seres sensíveis.
Estes vazios e tristes seres humanos, não são capazes de perceber, que o touro e o cavalo, têm o mesmo direito que eles, a serem felizes.
Estes vazios e tristes seres humanos, na sua maldade mental, não são capazes de perceber que o espetáculo tauromáquico nada tem de positivo, nada tem de festa, como eles o apelidam. Não capazes de perceber, que o espetáculo tauromáquico, apenas tem dor, sofrimento, tortura, sangue e morte. E a dor, o sofrimento, a tortura, o sangue, e a morte, não são festa. A dor, o sofrimento, a tortura, o sangue e a morte, na tauromaquia, são, isso sim, o pior das mentes daqueles que com ela deliram.
Não entendo, como é que em pleno século 21, alguém pode gostar de presenciar tão vil prática.
Não entendo, como é que, em pleno século 21, há quem, ao invés de querer ver o touro e o cavalo, a correrem e a pastarem livres e felizes, no campo, na natureza, desde o seu nascimento à sua morte, preferem vê-los a serem vitimas de tortura, física e psicológica, numa praças de touros.
Basta de tauromaquia. Basta de tauromaquia, seja onde for!
Mário Amorim