Cada vez mais, há indícios, que o caso Luaty Beirão, conduzirá o povo para o limiar de uma revolução autentica.

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Eu penso, que, tudo o que se disse, até agora, sobre Luaty Beirão, continua válido, mas, essa abordagem, a seu respeito, estará incompleto, se não refletirmos no seu significado político. A questão Luaty Beirão, aproxima-se indiscutivelmente, do « caso Dreyfus», que despertara o povo francês, no limiar da revolução. A questão Luaty, segue o mesmo caminho, do Dreyfus.

A greve de fome de Luaty, que já dura 30 dias, desperta todos os dias, não só milhares de angolanos, mas também, milhares de europeus e americanos, desperta por seu lado, não só, figuras de topo da música angolana, Anselmo Ralf, Valdemar Bastos, Paulo Flores, Bonga, mas também, pessoas simples, do nosso país, zungueiras, vendedores ambulantes.

Cada vez mais, há indícios, que o caso Luaty Beirão, conduzirá o povo para o limiar de uma revolução autentica. As contradições no seio do regime, diante desse caso, são evidentes, Kopelipa, vacila para o lado, da soltura dos 15 mais 1, enquanto que Zé Maria, diz que não, que a investigação, ainda não foi concluída.

Essa contradição irreconciliável, entre Kopelipa e Zé Maria, acrescentando a pressão do parlamento português, sobre esse caso, estão arrastar as massas populares, para as reivindicações mais ousadas, tudo isso, são sintomas, do aprofundamento da crise revolucionaria.

Para terminar, os marxistas revolucionários, devem combater de forma mais aturada, o sentimentalismo pequeno-burguês, em volta da greve de fome, de Luaty, que não serve mais do que, tentarem, atenuar, o actual crescimento do despertar, das massas populares angolanas.

Fonte: ANGOLA CONNECTION

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Centenas de pessoas exigem em Lisboa libertação dos ativistas angolanos

Centenas de pessoas concentraram-se no final da tarde de hoje no Rossio, em Lisboa, numa nova ação de protesto para exigir a libertação dos ativistas presos em Angola e com a participação de diversas organizações da sociedade civil.

Centenas de pessoas exigem em Lisboa libertação dos ativistas angolanos

“Não às prisões arbitrárias”, era a frase que sobressaía no painel colocado junto à estátua de D. Pedro IV e da responsabilidade da Solidariedade Imigrante.

“Liberdade aos ativistas presos em Angola”, referia outro painel, enquanto crianças desenhavam no chão em cartões e com lápis de cor a frase “Liberdade Já”. Ao lado, alguns dos presentes exibiam folhas brancas onde estavam impressos os nomes dos 15 ativistas detidos em Luanda.

Membros da Amnistia Internacional, diversas personalidades, comentadores, escritores músicos, e diversos dirigentes do Bloco de Esquerda (BE), também se juntaram ao protesto, convocado nas redes sociais pelo coletivo Liberdade aos Ativistas Presos em Angola (LAPA).

Fonte: Lusa