DESTRUIÇÃO Amazónia registra o maior desmatamento em 10 anos no mês de setembro

Em setembro, o desmatamento da Amazónia foi o maior registrado nos últimos dez anos, segundo o Imazon, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. O tamanho da devastação chegou a 1.224 km², equivalente a área da cidade do Rio de Janeiro, e a destruição de mais de 4 mil campos de futebol por dia.

Em 2020, no mesmo mês, já haviam sido devastados 1218 km², o que já foi considerado um recorde de desmatamento na Amazônia para setembro. Entre as áreas campeãs de desmatamento estão as áreas privadas ou que que estão em alguma fase de posse, e que representam 59% do total. Logo atrás estão o desmatamento em assentamentos (29%) e unidades de conservação (10%), enquanto em Terras Indígenas foram registrados somente 2% do desmatamento todo, durante mesmo período.

Segundo o portal G1, os dados levantados pelo Imazon estão de encontro com outro levantamento, feito pela MapBiomas, e que mostra que as áreas mais preservadas no Brasil nos últimos 35 anos, fazem parte dos Territórios Indígenas.

De janeiro a setembro deste ano, o tamanho de área desmatada chegou a 8.939 km², representando um aumento de 39% comparado com o mesmo período do ano de 2020, sendo considerado o pior índice em 10 anos. Se comparado com 2019, o número sobe para 53%, e piora ainda mais quando comparado com o ano de 2018, sendo 3 vezes maior.

O maior desmatamento da década foi registrado durante o período de agosto do ano passado, a julho deste ano, segundo o último “calendário do desmatamento”. A Amazônia Legal perdeu 10.476 km², área equivalente a nove vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.


Área desmatada usada para pasto, no Amazonas.

Na liderança dos estados que mais desmatam na Amazónia, está o Pará, representando 39% da destruição ocorrida no mês de Setembro. Das 10 terras indígenas que foram mais afetadas em setembro, 6 estão no Pará, além das 5 unidades de conservação mais destruídas. Segundo Antônio Fonseca, pesquisador do Imazon, os municípios de Portel, Pacajá, São Félix do Xingu e Itaituba representaram 35% da destruição da Amazônia dentro do estado do Pará.

Um alerta foi feito pela Imazon, por conta de uma nova fronteira do desmatamento da Amazônia, que fica na divisa dos estados do Amazonas, Rondônia e Acre. A pesquisadora Larissa Amorim, também do Imazon, diz que esta nova fronteira pode ter relação com a localização de um polo agropecuário nesta área.

Fonte: ANDA

DESTRUIÇÃO Desmatamento da Amazónia aumenta 41% em 2021

“O grande problema da fiscalização e do combate ao desmatamento não é apenas falta de dinheiro; o que falta é governo”, afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

No mês de maio houve um aumento de 41% de desmatamento na Amazónia em relação ao mesmo período do ano passado, os alertas de desmatamento chegaram a atingir a marca de 1.180 quilômetros quadrados.

Essa é a primeira vez que o sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detecta um número acima de mil quilômetros quadrados no mês de maio, sendo a maior área de alertas desde o início da série de marcações do sistema, iniciada em 2016.

O dado é considerado preocupante por que o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. Se a tendência permanecer nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021, que é medida de agosto a julho, poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva.

“Não é apenas falta de dinheiro; o que falta é governo”

Considerando o cenário atual, o Observatório do Clima avalia que os R$ 270 milhões que o Congresso conseguiu na semana passada para a fiscalização dificilmente produzirão resultado. “O grande problema da fiscalização e do combate ao desmatamento não é apenas falta de dinheiro; o que falta é governo”, afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Ele diz que o combate ao desmatamento está quase exclusivamente nas mãos dos estados. O Observatório do Clima também diz que alguns governadores parecem estar do lado dos desmatadores. Em Rondônia, o Coronel Marcos Rocha (PSL) garantiu a redução de duas unidades de conservação no Estado – o que foi definido pelo OC como um presente do governador aos grileiros.

“O desmatamento neste ano será o que os madeireiros ilegais, garimpeiros criminosos e grileiros quiserem que seja. E, neste momento, eles não têm nenhum motivo para se controlar, já que o próprio governo federal, que deveria coibir a ilegalidade, os incentiva com actos e discursos”, conclui Astrini.

Fonte: ANDA

DESTRUIÇÃO Conflitos bélicos humanos estão levando gorilas à extinção

O que você pode fazer para salvar esses animais

Imagem de um gorila

Em 1996, o pequeno país africano de Ruanda invadiu seu vizinho a oeste, Zaire, o resultado brutal de genocídios em massa e assassinatos perpetrados por extremistas que tinham recebido abrigo dentro das fronteiras do Zaire. Essa infiltração sangrenta iria culminar na Guerra do Congo, que custou a vida de cinco milhões de pessoas, envolveu vários países africanos proeminentes e colocou duas culturas rivais uma contra a outra.

Enquanto a guerra acabou oficialmente em 2003, mesmo agora há escaramuças locais em partes remotas do Zaire, que desde então foi renomeado como República Democrática do Congo (RDC). Mas muito antes da guerra que dividiu o coração da África, a RDC adoeceu sob o controle de um governante déspota, que embolsou os fundos do país e deixou o governo e a infraestrutura locais se despedaçarem.

O impacto de longo alcance da guerra

A RDC possui dois terços da Floresta tropical do Congo, e os muitos anos de negligência governamental e conflito levaram à quase extinção de um dos maiores habitantes da floresta: o gorila-de-grauer (Gorilla beringei graueri) . Para as milícias locais manterem suas campanhas durante a Guerra do Congo, seus líderes estabeleciam campos de mineração nas profundezas da selva para explorar os recursos naturais que a terra abrigava, como ouro e cassiterita, um mineral usado na produção de estanho. Mas alimentar um grupo de mineiros não é uma tarefa fácil e, na maioria das vezes, o alimento mais próximo disponível era o que pudesse ser caçado na floresta ao redor. Por causa de seu tamanho relativamente grande, os gorilas costumavam ser uma fonte de alimento valiosa e, como consequência, o número de gorilas das planícies orientais dentro de sua extensão natural diminuiu de aproximadamente 17.000 em 1998 para apenas cerca de 3.800 contados este ano.

Agora que a guerra acabou, contudo, as operações de mineração continuam, frequentemente ilegais. Isso, em conjunto com o desmatamento e o comércio ilegal de animais, significa que estamos em perigo imediato de perder o gorila-de-grauer, que tem estado na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, em português) desde 2008.

O que estamos perdendo

Existem duas espécies de gorilas, cada uma com duas subespécies, todas listadas ou como em perigo de extinção ou em perigo crítico de extinção pela IUCN. Os gorilas-de-grauer são encontrados apenas na RDC, sua distribuição às vezes abrangendo a fronteira da Ruanda e Uganda. Isso torna suas populações extremamente suscetíveis à redução de habitats e à caça.

Das quatro subespécies, os gorilas-de-grauer são os maiores, medindo até um metro e meio de altura e pesando entre 90 e 180 quilos. Os gorilas-de-grauer machos também têm mechas de cabelo prateadas icônicas ao longo do contorno de suas costas, de onde o termo “costas prateadas” foi derivado. Apesar de seu grande tamanho, os gorilas são criaturas pacíficas e sociáveis que atacam apenas quando provocados. Eles vivem em pequenos grupos de várias fêmeas e que possuem de um a alguns machos. De manhã e à noite, os grupos procuram comida, com os machos comendo até 20 quilos por dia, e durante o calor do meio-dia, os adultos costumam fazer ninhos no chão da floresta e tirar um cochilo enquanto os gorilas mais jovens brincam.

Depois dos chimpanzés, os gorilas são nossos parentes vivos mais próximos, compartilhando 98% do nosso DNA, e entre as muitas características que compartilham com os humanos está a inteligência. A gorila Koko é famosa por ter um vocabulário de linguagem de sinais de mais de 1.000 palavras, que ela usa para se comunicar com seus cuidadores. Ela gosta especialmente de gatinhos e já teve vários de estimação, com os quais ela ama brincar, e uma vez culpou um por causar um buraco na parede. Infelizmente, seu primeiro gato morreu quando foi atropelado por um carro. Quando os cuidadores deram a notícia à Koko, ela fingiu que não tinha ouvido por cerca de 10 minutos, e depois ela começou a choramingar baixinho e a lamentar a morte de sua amiga, assinando as palavras “carranca”, “chorar” e “triste”.

O que você pode fazer

Essas são as criaturas cujas vidas estão em jogo agora. Você pode ajudar apoiando grupos conservacionistas que trabalham com gorilas, como o fundo Dian Fossey Gorilla Fund ou o projeto Mountain Gorilla Veterinary Project. Você pode até apoiar os esforços locais de ecoturismo, que encorajam países a proteger seus recursos naturais, visitando gorilas na natureza.

Fonte: ANDA

 

DESTRUIÇÃO Amazónia está-se a transformar numa savana e a vida selvagem sofre

Um estudo feito por pesquisadores brasileiros avaliou os impactos das mudanças climáticas e o desmatamento de mais de 300 espécies de mamíferos sob diversos cenários de savanização

A transformação das florestas tropicais da Amazónia e da mata atlântica em ‘savanas’ vão mudar os aspectos de ambos, flora e fauna desses biomas.

Um estudo feito por pesquisadores brasileiros avaliou os impactos das mudanças climáticas e o desmatamento de mais de 300 espécies de mamíferos sob diversos cenários de savanização.

Espécies primatas, as que dependem de copas densas de árvores para sobreviver, podem perder até 50% de sua diversidade até o final do século 21.

Enquanto isso, espécies do Cerrado, como o lobo-guará e o tamanduá-bandeira, poderão deslocar-se para zonas degradadas da Amazónia, mesmo que seu habitat seja degradado pela atividade humana.

No começo dos anos 1990, enquanto observava as grandes árvores da Amazónia dando lugar a vegetação tipo mato do Cerrado, num processo causado pela atividade humana, o cientista brasileiro Carlos Nobre concebeu a hipótese que o processo de savanização da melhor floresta tropical do mundo estava a caminho.

Trinta anos depois, um estudo liderado por Lílian Sales do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas, no estado de São Paulo, mostra que o fenômeno da savanização vai muito além da transformação da vegetação da Amazónia: ela pode modificar radicalmente a distribuição territorial de animais e afetar a sobrevivência de diversas espécies, especialmente aquelas dependentes de florestas densas.

O estudo, feito em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Miami e publicado pelo jornal Global Change Biology, usou modelos computadorizados para projetar a dispersão de 349 espécies de mamíferos vivendo em florestas tropicais, mata atlântica e savana para América do Sul com o tempo.

Os resultados mostraram um cenário sombrio para algumas das espécies que evoluíram nas florestas, que podem perder até 50% de sua diversidade até o final do século 21. Isso ocorre especificamente na região conhecida como Arco do Desmatamento, uma zona de expansão agrícola no sul e sudeste da floresta amazónica, onde a floresta tropical faz fronteira com o Cerrado.

O único refúgio para essas espécies seria a área central da Amazónia, em áreas mais próximas das Cordilheiras dos Andes, menos vulneráveis às mudanças climáticas e do impacto da agricultura. A expectativa é que até 60 espécies migrem para essas áreas intocadas, aumentando a competição com a vida selvagem endêmica por recursos e trazendo consequências ecológicas imprevisíveis.

Por outro lado, espécies nativas do Cerrado, que também estarão perdendo parte de seu habitat para o agronegócio, seriam distribuídos em até 30% enquanto a savanização da Amazónia (e, a uma menor extensão, da Mata Atlântica) abre-lhes novas áreas que, de outra forma, teriam se mantido inadequadas.

Um portal Amazônico para espécies do Cerrado

Sales disse que estava inspirada por conduzir o estudo por curiosidade científica e após a palestra de Nobre. Uma especialista em padrões espaciais de distribuição de organismos, ela questionou se o processo de substituição da flora da floresta tropical por vegetação da savana poderia acontecer também com a fauna desses dois biomas.

“Conforme a vegetação do ambiente muda, esperamos a criação de dois habitats,” Sales disse. “A medida que o clima fica mais seco, o desmatamento avança e o fogo se torna mais frequente. A umidade e as florestas densas perdem espaço, tornando-se em espaços mais abertos, similares ao Cerrado, mas degradados e sem os valores de conservação e biodiversidade. Isso poderia permitir algumas espécies da savana a entrar nessas florestas e ocupar o lugar dos animais que as habitam.”

Macacos e lobos-guarás são casos emblemáticos de como o fenômeno da savanização afetará a dinâmica da ocupação do espaço de certos animais em jeitos diferentes. Arbóreos primatas como macacos-aranha (Ateles spp.) e o macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha) precisam das copas das árvores para se alimentar, dormir, reproduzir e se mover. Conforme a floresta diminui, eles ficam confinados em fragmentos de florestas, onde enfrentam o aumento da competição por comida e menores chances de sobreviver.

O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), por sua vez, tolera espaços mais abertos e secos e pode se beneficiar com o avanço da savana e aumentar sua população, invadindo áreas que eram previamente florestas tropicais. Um estudo recente registrou a aparição de lobos-guará na Amazônia 22 vezes nos últimos 25 anos.

A presença de outras espécies do Cerrado, incluindo o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), em locais onde vivem espécies que são mais sensíveis ao desmatamento – como os primatas, bichos-preguiça e alguns roedores – não é tão favorável ao lobo-guará como pode parecer, Sales afirmou. “É necessário diferenciar as coisas,” ela disse. “O lobo-guará está em risco de extinção e sua casa, especialmente o Centro-Oeste, está completamente destruída pela agricultura exploratória e a agricultura de baixa tecnologia.”

Os resultados da pesquisa sugerem que talvez haja esperança para algumas das espécies ameaçadas – contando que elas consigam entrar nessas áreas deterioradas da floresta tropical e mata atlântica, e encontrar nutrientes e locais para se reproduzir, Sales disse. “A pergunta é: se eles chegarem a essas áreas eles terão comida? Esses ambientes serão suficientes para essas populações seguirem estáveis?” ela disse. “As previsões revelam que poucas espécies vão conseguir expandir sua distribuição nas savanas, mas seria uma fauna empobrecida.”

Obstáculos à dispersão animal 

Florestas fragmentadas em meio a mares de soja, cana-de-açúcar e plantações de milho, além da expansão urbana e rodoviária, são consideradas as maiores barreiras para o deslocamento dos animais para fora de áreas degradadas para novos habitats.

Mathias Mistretta Pires, coautor do estudo e professor de biologia na Universidade de Campinas, diz que não há sentido em haver duas áreas habitáveis próximas uma da outra se há um obstáculo impassável impedindo que espécies do Cerrado e das florestas atravessem.

“Há uma variedade de dificuldades para aquelas espécies serem capazes de realmente praticar seu potencial de expansão e chegar nas áreas apropriadas,” Pires afirma. “Se populações são isoladas e o número de indivíduos é reduzido, eles perdem variedade genética e consequentemente a habilidade de se adaptar a mudanças do ambiente, e as chances de extinção aumentam exponencialmente.”

Para projetar a capacidade de dispersão de 349 espécies mamíferas que eles avaliaram, os pesquisadores primeiramente determinaram a especialidade de cada animal, levando em consideração sua relação com seu habitat.

Baseado nesse esquema de classificação, 285 espécies foram consideradas “especialistas em florestas”, um grupo que inclui diversas espécies primatas – como o macaco-aranha-peruano (Ateles chamek) e o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) – assim como o veado, marsupiais arbóreos e roedores como esquilos, cutias (Dasyprocta spp.), e o paca (Cuniculus paca).

Doze espécies foram classificadas como “especialistas em savanas”, dentro desse grupo estão roedores como Cerradomys scotti, ainda pouco estudado pela ciência, enquanto as 52 espécies restantes foram consideradas “ocupantes da savana”, as quais são capazes de frequentar outros habitats. Esse inclui felinos como a onça-parda (Puma concolor), o jaguarundi (Herpailurus yagouaroundi), o caititu (Pecari tajacu) e o lobo-guará, tamanduá-bandeira e o veado.

Num cenário de dispersão ilimitada, um onde não há barreiras para movimentação dos animais entre habitats, o estudo estima que apenas 40% dos especialistas em florestas seriam capazes de se mover livremente e expandir seu alcance. Especialistas em savanas se saem melhor em 75%, enquanto 69% dos ocupantes da savana seriam capazes de se mover livremente.

Num cenário onde o movimento é restrito por fazendas ou estradas, por exemplo, a vasta maioria de especialistas em florestas (219 espécies) teriam seu potencial de distribuição reduzido. Alguns especialistas em savana aumentariam sua distribuição, como o lobo-guará.

No cenário final, um de mudanças climáticas extremas, onde os animais não seriam capazes de se dispersar para habitats adequados, todas as espécies sofreriam os impactos, de acordo com o estudo. Especialistas em florestas seriam os mais atingidos, perdendo mais de 90% de seu potencial de distribuição.

O combate ao declínio da população e potenciais extinções de várias dessas espécies requererá uma combinação de projetos de reflorestamento, corredores ecológicos, força política e cumprimento de legislação ambiental, Sales afirmou.

Ela se afirmou particularmente interessada na ideia de criar corredores dinâmicos de vegetação em áreas florestais, como as envoltas de rios, para conectar o que ela chama “climas análogos”. O desafio, ela afirma, é criar condições apropriadas para a conectividade fornecida por corredores ecológicos de um jeito que possa ser usado em altas escalas.

“O novo Código Florestal Brasileiro, por exemplo, poderia fornecer informações para uma perspectiva de gestão em escala nacional,” Sales afirmou. “Se tivéssemos um governo que fizesse a lei ser cumprida, esse plano já estaria em avanço.”

Referências:

Sales, L. P., Galetti, M., & Pires, M. M. (2020). A mudança no clima e no uso da terra levará a uma “savanização” da fauna de florestas tropicais pluviais. Global Change Biology26(12), 7036-7044. doi:10.1111/gcb.15374

Banner de um macaco-aranha-preto (Ateles paniscus), uma das espécies ameaçadas de extinção por conta da transformação da Floresta Amazónica em savana. Foto por Zweer de Bruin via Flickr (CC BY-NC-ND 2.0).

Fonte: ANDA