DENÚNCIA Investigação secreta revela morte em massa e abuso por trás das corridas de cavalos

A rede de notícias ABC News descobriu que cerca de 300 cavalos de corrida passaram por um único matadouro em apenas 22 dias
Foto: ABC News

A indústria de corridas de cavalos é uma das mais cruéis formas de exploração de animais já registadas. Cavalos são submetidos a métodos de criação dolorosos para que possam ganhar mais velocidade nas pistas onde muitas vezes são vítimas de acidentes fatais ou que deixam sequelas permanentes. Tudo pelo entretenimento e ambição humanas.

Mas o sofrimento desses animais não termina com a aposentadoria. Recentemente, foi revelado pela mídia australiana que um treinador de cavalos “campeão” no país acusado de crueldade com os animais, falou sobre a realidade sombria por trás do glamour do “desporto”.

Protesto contra corridas em frente ao matadouro de cavalos | Foto: ABC News
Protesto contra corridas em frente ao matadouro de cavalos 

Os cavalos da indústria são criados de forma artificial para ter certas “formas corporais” (como tornozelos mais finos) que lhes permitem adquirir mais velocidade, mas que não são saudáveis para eles. Eles recebem medicamentos para melhorar o desempenho e são forçados a se submeter a procedimentos cruéis, como o “soring” (prática que consiste em causar dor intencional nas pernas e nos cascos de cavalos para que toquem menos o chão e assim melhorem seu desempenho). Então, quando deixam de ser úteis ou lucrativos são enviadas para serem mortos em matadouros.

O site de notícias australiano ABC realizou uma investigação secreta para descobrir a verdade sobre a morte de cavalos que não podiam mais participar das corridas. O que eles descobriram em um matadouro australiano foi considerado pela equipe algo absolutamente devastador, com potencial para abalar totalmente a indústria das corridas de cavalos.

Foto: ABC News

“A visão obtida pela ABC também mostra funcionários de matadouros maltratando animais antes de serem mortos. As câmaras secretas registam cavalos sendo espancados e abusados, recebendo pancadas na cabeça repetidas vezes e mortos de forma cruel e lenta. Outros são chutados e sofrem choques eléctricos enquanto estão confinados na ‘caixa de morte’ (local onde os animais são imobilizados para não poderem se mexer ou fugir durante o golpe fatal). Um trabalhador pode ser visto batendo repetidamente um portão de ferro em um grupo de cavalos, enquanto outro acerta os animais com uma mangueira”, publicou a rede de notícias.

Contrariando directamente as informações dos líderes da indústria de corridas de cavalos que afirmam não enviar cavalos para matadouros, a ABC descobriu que “cerca de 300 cavalos de corrida passaram por um matadouro chamado Maramist em apenas 22 dias”.

Foto: Shutterstock

Em uma reviravolta repugnante que envolve duas indústrias cruéis de corridas de animais, a investigação também confirmou que, enquanto parte da carne dos cavalos mortos em matadouros era vendida para consumo humano, a Luddenham Pet Meat fornece carne de cavalo picada para a indústria de corridas de galgos.

As datas de grandes eventos de corrida de cavalos estão chegando na Austrália, como a Melbourne Cup e o Everest, onde será possível observar o impacto da investigação, e os desenvolvimentos associados a ela, sobre a indústria das corridas e se a repercussão do assunto já está produzindo resultados positivos. De acordo com a ABC, “o ministro da Agricultura ordenou que oficiais de biossegurança investigassem as denúncias de crueldade contra animais no matadouro Meramist”.

Para se manifestar contra os horrores da indústria de corridas de cavalos, assine esta petição exigindo o fim das corridas de cavalos na Austrália!

Foto: ABC News
Fonte: Anda

DENÚNCIA Zimbábue é suspeito de enviar secretamente bebes elefantes para zoológicos chineses

O grupo de animais mostrado nas imagens da denúncia é formando por 35 elefantes, todos com menos de seis anos e dois deles ainda são alimentados com mamadeira

Os activistas estão preocupados com o fato de os animais estarem sendo exportados em massa antes que a proibição entre em prática, imagens divulgadas mostram um rebanho de 30 filhotes mantido em cativeiro.

Activistas pelos direitos animais denunciam que Zimbábue possa estar secretamente enviando filhotes de elefantes em massa para zoológicos chineses, antes que uma proibição seja introduzida no próximo mês no país.

As preocupações foram levantadas depois que imagens divulgadas mostraram o rebanho filhotes mantido em cativeiro no Parque Nacional de Hwange, quase um ano depois de terem sido retirados de seu habitat natural.

Um acordo para proibir as exportações de elefantes do Zimbábue e de Botsuana foi decidido na reunião de Agosto da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna (CITES).

No entanto, a proibição não entra em vigor até 26 de Novembro, levando os ativistas a temer que o Zimbábue exporte os elefantes antes do prazo para evitar a proibição.

Segundo a CITES, o Zimbábue já havia enviado 108 jovens elefantes para zoológicos na China desde 2012.

O temor pelo bem-estar dos últimos elefantes aumentou em Fevereiro deste ano, quando a Humane Society International/África (HSI/África) revelou imagens dos animais espremidos nas pequenos cercados no Nacional de Hwange.

Todos estavam com os olhos arregalados, com as orelhas abertas em uma postura defensiva e com manchas escuras na lateral do rosto, o que é um indicador de que estão stressados.

Foto: Metro UK/Reprodução

Todos têm menos de seis anos e, de acordo com o HSI/África, dois estão sendo alimentados com mamadeira, o que significa que não foram desmamados adequadamente de suas mães ausentes.

Uma fonte disse aos activistas que os Parques do Zimbábue e o Departamento de Gerenciamento de Incêndios Florestais solicitaram vistos para os elefantes, enquanto autoridades chinesas chegaram ao Parque Nacional de Hwange para fazer os preparativos para o envio.

Suspeita-se que uma empresária chinesa supostamente responsável por intermediar todas os envios e compras de elefantes anteriores esteve presente no parque.

Os activistas dizem que os elefantes foram mantidos em cativeiro por muito tempo para serem devolvidos à natureza, mas poderiam ter sido realojados em um santuário onde se misturariam com elefantas mais velhas para desenvolver suas habilidades de socialização e seu bem-estar.

Foto: Metro UK/Reprodução

Especialistas em elefantes e grupos de protecção da vida selvagem em toda a África pediram que os planos de envio dos animais fossem interrompidos e que todas as capturas futuras fossem proibidas imediatamente.

Audrey Delsink, bióloga de elefantes e directora do departamento de vida selvagem do HSI/África, disse: “Estamos extremamente preocupados com o destino desses elefantes. Na natureza, os filhotes permanecem estreitamente ligados aos seus grupos familiares de nascimento, com as fêmeas nunca deixando suas famílias e os machos saindo apenas entre 12 e 15 anos de idade”.

“Tirar à força esses filhotes de elefantes da natureza é um ato totalmente bárbaro, tanto para eles quanto para as famílias enlutadas que deixam para trás, pior ainda é condená-los ao cativeiro na China o que será uma sentença para a vida toda”, disse a bióloga.

“Se o Zimbábue avançar com a operação e enviar esses animais para cativeiro, apesar da decisão da CITES, isso mostrará uma terrível falta de respeito pela lei internacional de conservação e protecção da vida selvagem”.

Foto: Metro UK/Reprodução

Delsink considera que “O governo do Zimbábue tem uma pequena janela de oportunidade para colocar a moral antes do dinheiro e permitir que esses jovens elefantes vivam novamente entre sua própria espécie em um santuário, e para impedir qualquer captura futura”.

Lenin Chisaira, advogado ambiental da Advocates4Earth, acrescentou: “O segredo em torno da captura e comércio em curso da vida selvagem do Zimbábue expõe falta de responsabilidade, transparência e uma pitada de arrogância pelas autoridades zimbabuanas”.

“Eles parecem preparados para seguir em frente, apesar dos protestos e conselhos globais. Também parecem ir contra a pressão local e os processos legais locais”, concluiu o advogado”.

Fonte: ANDA


Nota: Seria bom que a ANDA não desse tantos erros, tais como bebês; agosto; fevereiro; novembro; ativistas e diretora. Quando é bebes; Agosto; Fevereiro; Novembro; activistas; directora. E não tenho outra opção, que não corrigir todos esses erros, para o poder postar aqui no meu blog!

DENÚNCIA Investigação revela a crueldade das competições de caça de animais selvagens

Um investigador disfarçado registrou imagens assustadoras de uma competição de matança de animais selvagens, onde homens riam em frente a animais mortos

Um investigador disfarçado, da Humane Society dos Estados Unidos, conseguiu registrar imagens chocantes de um grupo de homens rindo e posando na frente de cerca de 15 raposas mortas penduradas pendurada pelos pés.

As fotos foram feitas na fase de pesagem e julgamento do quarto Torneio Anual de 24 Horas de Caça do Parlin Buck Club em Barnegat, Nova Jersey (EUA).

O mesmo investigador já havia registrado, semanas antes, participantes na caça do Estado de Nova York no Coyote Club, na Macedônia. Os caçadores colocaram os animais que haviam matado em fileiras, diante de um restaurante, em uma espécie de exibição. Cerca de 200 animais foram empilhados para serem contados, pesados ​​e exibidos.

São chocantes as cenas de indiferença ao sofrimento e à morte dos animais capturadas. O vídeo da investigação secreta aconteceu no início de 2018, e as imagens das competições de matança de animais selvagens no estado de Nova York e Nova Jersey mostram a realidade e exemplificam as razões de ser necessária a luta contra a caça a as exigências para penalidades mais rígidas às caças de animais selvagens.

Os espetáculos assustadores que são os eventos de caças baseiam-se em participantes competindo por premiações para quem conseguir matar mais animais, e as imagens secretas são uma chance de testemunhar o que acontece nesses eventos cruéis e depravados.

Os animais que se tornam vítimas mais comuns desses concursos de matança são carnívoros nativos como coiotes, raposas e linces, mas outras espécies como corvos, porcos selvagens, esquilos, cascavéis, guaxinins, coelhos, porcos-espinhos, texugos, gambás e até lobos e lobos monteses também pode ser alvejados.

A organização desse tipo de evento afirma que fornece um serviço aos caçadores, equilibrando os problemas ecológicos que a caça traz à natureza. Porém, como a maioria das vítimas são carnívoros nativos e que fornecem serviços ecológicos vitais, os organizadores acabam por controlar populações de outras espécies, beneficiando o crescimento das culturas e de madeira.

A crueldade dos eventos de caça foi denunciada por filmagem secreta feita pela Humane Society (Foto: HSUS)
A crueldade dos eventos de caça foi denunciada por filmagem secreta feita pela Humane Society

A Humane Society é a responsável pela investigação, e é uma instituição que luta a favor da proibição e do fim desses eventos horríveis e cruéis, e legislações nos estados da Califórnia, do Colorado e Maryland já foram implantadas, restringido ao menos parte das ocorrências brutais dos eventos de caça.

Além disso, há uma petição pedindo à agência de gerenciamento de vida silvestre dos Estados Unidos que ponha um fim às caças contraproducentes que matam os animais selvagens.

Fonte: ANDA

conteúdo anda Denúncia: Orcas do Seaworld agridem umas às outras por estresse

orca-ferida

Parece que a violência no SeaWorld ainda está longe de acabar.

A convidada do Seaworld Ashley Miller foi a um show da baleia Shamu no sábado e viu mais do que gostaria. A apresentação incluiu duas jovens orcas – as gêmeas Sakari e Kamea – que demonstraram não estar nem um pouco interessadas em participar do “espetáculo”.

“Esperavam delas que fizessem vários truques, mas as duas decidiram que preferiam brincar ao invés de obedecer ordens,” contou Miller ao The Dodo. “De repente elas ficaram entediadas e começaram a brigar, atingindo uma à outra de forma violenta.”

“Foi ficando cada vez mais agressivo, mas os treinadores apenas deram risada e disseram que estavam brincando e não fizeram nada para impedir,” relatou.

Até que as duas baleias desapareceram da superfície e continuaram as agressões. Quando emergiram novamente, Sakari estava com o queixo sangrando.

Foto: Reprodução/Ashley Miller

“Não sei dizer se ela foi mordida ou bateu na parede, mas imediatamente o treinador tentou esconder o que estava acontecendo,”explicou Miller.

As fotos provam que Sakari estava realmente ferida, apesar dos esforços da equipe para omitir a crueldade.

No mês passado o SeaWorld anunciou que deixaria de criar orcas para explorar em seus shows, mas a nova polêmica é se a geração de baleias atual será enfim libertada do cativeiro – e de episódios violentos como esse.

O SeaWorld admitiu que Sakari se machucou, mas providenciou cuidados veterinários e alegou que ela já está se recuperando. “É normal que as orcas causem pequenos ferimentos umas às outras,” declarou a diretora Aimée Jeansonne Becka.

Mas vários especialistas já disseram ao The Dodo que as brigas entre orcas não são normais na natureza. As baleias presas no SeaWorld estão confinadas em tanques minúsculos em comparação ao seu habitat e vivem sob intenso estresse, tendo como consequência o aumento da violência entre os animais.

E os incidentes vão muito além de arranhões. Dr. Heather Rally, um veterinário especializado em animais marinhos e afiliado ao PETA, já relatou ter visto orcas com grandes marcas de mordidas quando visitou o SeaWorld.

Há até mesmo episódios fatais. Em 1989 uma orca chamada Kandu quebrou sua jaula violentamente, teve um rompimento arterial e morreu de hemorragia na frente do seu filhote.

Enquanto o SeaWorld insistir em manter orcas aprisionadas em seus tanques, a violência vai continuar. Infelizmente, os direitos animais estão bem distantes dos valores do parque, assim como qualquer estabelecimento que lucra em função da exploração animal.

Fonte: ANDA