Várias tartarugas têm sido mortas, nos últimos tempos, em praias do município do Nzeto, província angolana do Zaire, fato que preocupa as autoridades, que estão a estudar as causas desses atos, dos quais há muito não havia registro.
A situação foi alertada pelo diretor nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação do Ministério do Ambiente, Joaquim Manuel, citado hoje pela agência noticiosa angolana, Angop.
De acordo com Joaquim Manuel, ainda não há detalhes sobre a situação porque, disse, se está a trabalhar “no levantamento de dados no terreno, para se saber quais as causas reais que estão na matança das tartarugas e (consumo) dos seus ovos”.
“Precisamos saber se as mesmas foram mortas para serem consumidas pelos caçadores ou comercializadas para outros fins”, disse Joaquim Manuel.
A Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto promove o projeto de proteção das tartarugas marinhas, desde 2003, que cobre apenas quatro praias das províncias de Luanda, Zaire, Cuanza Sul e Namibe, o equivalente a 3,4% cento da costa angolana.
O projeto, denominado ‘Kitabanga’, conseguiu proteger, desde o seu arranque há 12 anos, mais de 3.500 ninhos e devolver com segurança 322 mil novas tartarugas.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: ANDA