BANDIDOS. MONSTROS!!! CRUELDADE Caçadores utilizam poluição sonora para desnortear e matar golfinhos

É na beira da praia que a tortura sonora inicia. Os golfinhos se guiam pelos sons, e os caçadores se aproveitam dessa característica para a usarem a seu favor. Ao perceberem a aproximação dos animais marinhos, eles começam a bater barras de ferro na água e no barco, produzindo sons desnorteadores aos golfinhos, que acabam se perdendo do grupo e indo de encontro à morte.

Assim que chegam na parte rasa do mar, os caçadores começam a golpear os golfinhos com lanças direcionadas ao espiráculo dos animais, órgão pelo qual respiram. Com os animais mortos em mãos, eles iniciam o processo de venda da carne para restaurantes e supermercados. No meio desse esquema, apenas os golfinhos filhotes se salvam, pois eles são capturados e posteriormente vendidos para parques aquáticos, lugar onde são treinados e vivem isolados em nome do entretenimento.

Esse é o relato de Guiga Pirá, voluntário e ativista pelos direitos animais marinhos da ONG Internacional Sea Shepherd Brasil, para a BBC Brasil. Ele também trabalha como fotógrafo e participante ativo das missões internacionais da ONG, exceto as que são voltadas ao Japão, onde ele recebeu o título de persona non grata ao tentar evitar a caça de centenas de golfinhos no litoral japonês.

Lucratividade da caça

Guiga explica que um golfinho morto e um golfinho vivo geram lucros de diferenças exorbitantes para os caçadores. Enquanto a venda de um golfinho morto para consumo rende aproximadamente 600 dólares (cerca de 3,3 mil reais), a de um golfinho vivo e treinado para resorts, parques aquáticos e instituições de entretenimento em geral equivale até 200 mil dólares (mais de 1 milhão de reais).

Estes que são vendidos vivos são usados como atração para visitantes e, segundo o ativista, é comum que os treinadores estejam presentes na caça violenta, a fim de escolherem o “melhor” golfinho para comprarem.

Com o dinheiro recebido dessas caças, os responsáveis pela captura e morte dos animais marinhos conseguem comprar embarcações e equipamentos de pesca mais letais ainda, contaram alguns especialistas à BBC Brasil.

Essa cena sangrenta costuma ocorrer com maior incidência nas lhas Faroé, território dependente da Dinamarca, e em Taiji, no Japão. Mas há relatos de matanças semelhantes na costa oeste do continente africano.

A explicação dos países envolvidos para a não criminalização da prática é que isso faz parte da cultura local. Milton Marcondes, coordenador de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte, explica melhor essa situação: “Eles tratam como coisas tradicionais. Se a gente for comparar, é como a Farra do Boi em Santa Catarina, quando torturam o animal até ele morrer. É uma malhação do Judas com o animal vivo. Isso fere a legislação brasileira, mas muita gente vê como folclore e defende. O rodeio também é parecido porque maltrata e fere, mas movimenta dinheiro e tem parcela da população que é a favor. Também temos vaquejada. Cada país tem seu telhado de vidro”, afirmou Marcondes.

De acordo com o coordenador, o Japão, inclusive, deixou a comissão Internacional da Baleia justamente após ser duramente criticado por outros países pela “matança de golfinhos”.

O país em questão permite que até 2 mil golfinhos sejam mortos por ano durante a temporada de caça, que dura cerca de 5 meses. Guiga conta que algumas vezes, os pescadores chegam a empurrar os animais para a rede de pesca com as próprias mãos.

“Quando chegam ao ponto mais raso, eles são mortos com golpes de lança no espiráculo, o orifício por onde eles respiram, no topo da cabeça. Isso causa ferimento na espinha dorsal do animal. Os caçadores dizem que isso não causa sofrimento porque o golfinho perde todos os sentidos imediatamente. Mas o que a gente vê é que o animal pode ficar alguns minutos sofrendo”, disse o ativista brasileiro.

Já nas Ilhas Faroé, território dinamarquês, a Sea Shepherd tenta ter maior desempenho contra essa crueldade animal. “Nossas equipes da Sea Shepherd fazem um barulho de oposição ao dos caçadores no mar para afastar os golfinhos da costa. Salvamos centenas de animais dessa maneira”, contou Guiga Pirá.

Entretanto, o trabalho dos defensores dos animais marinhos está sendo boicotado na região. Foram estabelecidas leis que proibiam membros da Sea Shepherd de entrarem nos locais de caça. Mas isso não foi o bastante para desestimular os ativistas, que agora buscam treinar os moradores contra essa violenta caça.

Cenário brasileiro: a caça ao boto cor-de-rosa

Guiga explica que há também uma caça de golfinhos no Brasil, mas focada na espécie do boto cor-de-rosa. Os pescadores que caçam esses animais utilizam sua carne como isca para captura da piracatinga, peixe de grande porte da Amazônia.

Milton Marcondes ressalta que existem legislações contra a pesca desse animal, mas não são eficazes. “Há uma moratória que proíbe a pesca da piracatinga desde 2015. Ela era válida por cinco anos e foi renovada por mais um (até junho de 2021). Mas a gente cai naquele problema de que fiscalizar a Amazônia é inviável, ainda mais com o Meio Ambiente não sendo prioridade desse governo”, afirmou Marcondes.

Apesar disso, o coordenador do Instituto Baleia-Jubarte traz uma relação positiva entre humanos e golfinhos que acontece no Sul do Brasil, no estado de Santa Catarina: “Os golfinhos, ou boto da tainha, trazem os peixes em direção a eles [pescadores] e eles jogam a tarrafa (rede de pesca). O golfinho arqueia o corpo como um sinal para o pescador jogar a rede. As tainhas se assustam e isso favorece para o golfinho também capturar os peixes. O pescador ganha e o golfinho também”, afirmou Milton Marcondes.
Fonte: ANDA

CRUELDADE Fim da indústria de pele de vison custa a vida de milhares de animais na Holanda

A pandemia de coronavírus adiantou o fechamento das indústrias de pele nos Países Baixos

Activistas pelos direitos animais acreditam que até o final deste ano a indústria de pele de vison chegue ao fim na Holanda. O fim dessa prática cruel, no entanto, custará a vida de milhares de animais.

Os Países Baixos planeavam encerrar essa indústria em 2024. O fechamento das fábricas, porém, foi adiantado pela pandemia de coronavírus. Isso porque as taxas de infecção entre visons são crescentes e os animais podem ter transmitido o vírus para dois funcionários. Diante da situação, o Parlamento votou pelo banimento da criação de visons o mais rápido possível e pela indemnização dos proprietários de fazendas que exploram e matam esses animais para extracção de sua pele.

A decisão – que não estabeleceu prazo para fechamento, nem valor das indemnizações – só levou em consideração aqueles que exploram esses animais, sem levar em conta o direito à vida dos visons. Até o momento, quase 600 mil dos 800 mil visons dos Países Baixos foram mortos asfixiados. De maneira cruel, eles foram expostos ao gás monóxido de carbono. A matança foi confirmada pela Fur Europe, grupo com sede em Bruxelas que representa fabricantes de peles e criadores de visons.

A exploração de animais para fabricação de pele foi proibida por oito países europeus desde 2000. Criados em condições deploráveis, os visons são mantidos em minúsculas gaiolas, nas quais vários animais são amontoados. ONGs de protecção animal criticam essa indústria e pedem seu banimento. As informações são de Dina Fire Maron, da National Geographic.

A votação do Parlamento foi elogiada pela parlamentar holandesa Esther Ouwehand. “É um grande avanço. A matança de animais para uso de peles nos Países Baixos está finalmente chegando ao fim”, disse Ouwehand, em comunicado. “Além de moralmente questionável, a criação de visons agora é simplesmente insustentável porque representa uma ameaça à saúde pública”, completou.

No entanto, para que se torne lei, a aprovação parlamentar precisa ser promulgada pelo rei e pelo ministro ou secretário de estado revelante. A previsão de encerramento deve ser elaborada pelas autoridades apenas se a medida se tornar lei – o que a Humane Society International acredita ser provável.

Há discordâncias, porém, sobre a questão das indemnizações. Parlamentares que consideram a exploração de animais para fabricação de pele uma prática anti-ética discordam. Isso porque a decisão de encerrar a indústria em 2024 não incluía indemnizações e destinar o dinheiro da população para isso gerou polémica.

Países como Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Eslovénia, Croácia, República Tcheca, Eslováquia e Reino Unido já proibiram as indústrias de peles. Irlanda está em processo de proibição. Propostas legislativas nesse sentido foram apresentadas também na Bulgária e Lituânia.

Na Alemanha, as indústrias não foram proibidas, mas acabaram fechando após o país exigir o cumprimento de normas rigorosas de bem-estar animal, que, segundo o diretor de política de moda da Humane Society International, PJ Smith, tornaram a atividade inviável.

Smith lembra, porém, que essa prática cruel não foi proibida apenas na União Europeia. “Próximo às fronteiras da União Europeia, a Noruega, Sérvia, República da Macedônia e Bósnia e Herzegovina também proibiram a produção de peles.”

Com o fechamento das fábricas de visons nos Países Baixos, quatro milhões de peles a menos serão comercializadas. Lamentavelmente, isso será feito sob o custo do sofrimento de milhares de visons, que após viverem vidas miseráveis não terão a oportunidade de ter um recomeço digno.

Fonte: ANDA

CRUELDADE Parque encerra shows com golfinhos, mas ainda permite interacção com o público

Embora os animais pareçam amigáveis nas fotos tiradas pelo público, as actividades são stress-antes para os golfinhos

O parque temático Ocean Park , localizado em Hong Kong, comunicou que encerrará seus shows com golfinhos e leões-marinhos, no entanto, continuará permitindo que os visitantes abracem os golfinhos.

Segundo o site Daily Mail, a actividade com os golfinhos é bastante criticada pelo defensores dos direitos animais, uma vez que os animais sofrem violência física e mental com a vida em cativeiro. Além disso, de acordo com a Born Free Foundation (Fundação Nascimento Livre), as actividades com o público são stress-antes para os golfinhos.

“A decisão do Ocean Park de encerrar seus shows de golfinhos, mas manter os animais como um artifício turístico é uma oportunidade ética perdida”, disse Jason Baker, vice-presidente da PETA, em entrevista concedida ao Daily Mail.

A organização Hong Kong Animal Rights Education (Educação sobre Direitos Animais em Hong Kong) escreveu um comunicado no Facebook dizendo que a decisão do parque foi um passo importante, mas também sugeriu que o cativeiro acabe gradualmente.

De acordo com o parque, existiam 7.600 animais, incluindo 63 mamíferos marinhos, 59 mamíferos terrestres e 454 pássaros e outros.

Ainda após as críticas, o parque sofreu um declínio de mais de 30% desde que os protestos pró-democracia eclodiram, informou recentemente o South China Morning Post.

Com isso, o governo de Hong Kong planeia ajudar o parque com de US $ 1,4 bilião e, além do mais, o parque tem a pretensão de adicionar mais 26 novas atracções.

Fonte: ANDA

CRUELDADE Vídeo flagra jet skis avançando sobre golfinhos que brincavam em rio

O vídeo flagra o momento em que dois jet skis aceleram em direção a um grupo de golfinhos que estava brincando na foz do rio Tyne, na Inglaterra.

A Polícia de Northumbria está investigando diversos relatos sobre os jet skis que teriam perseguido os golfinhos perto de North Shields Fish Quay, em Newcastle, por volta das 20h da última quinta-feira (4).

Imagens mostram os golfinhos mergulhando na água antes de dois jet skis passarem em alta velocidade por um deles enquanto a testemunha que esta filmando a cena grita: “Oh, Deus!”.

Cerca de dez segundos depois, um terceiro jet ski passa pelo mesmo trecho de água onde os golfinhos estiveram.

A testemunha afirmou que os três homens pareciam se voltar intencionalmente na direcção dos golfinhos.

Ela disse: “A cena foi realmente terrível de assistir e parecia um ato deliberado pata ferir os golfinhos, era muito óbvio”.

“Eles seguiram em direcção aos golfinhos e foram directo para eles, onde o último golfinho havia apenas mergulhado segundos antes. Esses pilotos de jet skis demonstraram um comportamento cruel e calculado”.

Uma segunda mulher disse que viu o incidente enquanto observava os golfinhos com sua filha.

Ela disse: “Eu tive que parar o vídeo porque minha filhinha estava tão chateada que ela gritou: ‘eles vão bater nos bebes’, pois haviam golfinhos filhotes com os demais”

O especialista em golfinhos, Ivor Clark, que dirige a Newbiggin pelo Sea Dolphin Watch, disse que as imagens o deixaram “furioso”.

“Geralmente os golfinhos são bons em evitar embarcações, o problema com os jet skis é sua manobrabilidade, eles podem girar muito rapidamente e mesmo com sua capacidade os golfinhos nem sempre podem se movem rápido o suficiente para sair do caminho”, disse ele.

costa, há um risco imenso”.

“Os golfinhos têm excelente memória, no final das contas, comportamentos como esse são o tipo de actividade humana negativa que os afasta.

“Isso provavelmente não vai para e tende a piorar até que as autoridades peguem os criminosos e os façam pagar”.

A polícia disse que está investigando “qualquer possível actividade criminosa, incluindo infracções às leis de excesso de velocidade sendo violadas ou leis de protecção à vida selvagem” como resultado do incidente.

O sargento interino da Marinha, Paul Spedding, acrescentou: “Todos têm a responsabilidade de proteger nossa vida selvagem e qualquer um que for encontrado em violação de qualquer lei será processado.

“É ilegal assediar, alimentar, perseguir e tocar mamíferos marinhos na natureza e estamos pedindo a todos frequentadores do rio que sejam vigilantes e respeitosos”.

“Se os golfinhos se aproximarem de você, seja em veículo de uso aquático, barco, caiaque ou nado, mantenha uma velocidade lenta e firme e evite se voltar para eles”.

‘Mantenha a distância e nunca fique a menos de 100 metros e se não tiver certeza da direção, pare e coloque o motor em ponto morto”.

“A interacção humana pode ter efeitos devastadores sobre a vida selvagem, por isso estamos lembrando o público de desfrutar de uma distância segura e respeitosa para que outros possam apreciá-los também”.

Fonte: ANDA

CRUELDADE Câmeras flagram cão sendo jogado sobre muro de quase dois metros de altura em abrigo

Foto: Dave Rudge News

Imagens perturbadoras mostram o momento em que dois homens jogam um cachorro assustado por cima de uma parede de quase dois metros de altura, antes de entrar em um carro apressadamente e fugir.

Uma câmera de segurança instalada no abrigo de animais flagrou os dois homens arrastando o que parece ser um cão ainda jovem da raça boxer, até póximo as grades de metal do lado de fora do Seguin Animal Services no Texas, EUA.

O cachorro pode ser visto no vídeo resistindo e com medo de pular sozinho, antes que seus tutores o empurrem para o outro lado e o abandonem no meio da noite.

Uma caçada aos criminosos está em andamento para encontrar os homens mostrados nas imagens, ambos são vistos fugindo da cena em um SUV de cor clara indo para o norte por volta das 11 da noite de 25 de Abril.

Acredita-se que o proprietário possa ter jogado o cão na tentativa de evitar o pagamento de uma taxa de administração compulsória por deixar o animal no abrigo durante o horário de funcionamento.

O vídeo compartilhado milhares de vezes nas mídias sociais mostra que os dois homens ciente da irresponsabilidade que estavam prestes a cometer, inicialmente verificam a área do lado de fora do abrigo em busca de testemunhas.

Um fica ao lado do carro mantendo vigia, enquanto o outro inspeciona a parte de trás do prédio. Vendo que não vinha ninguém, eles abrem o porta-malas do veículo e um dos homens – retratado no vídeo usando um chapéu – agarra o cachorro e o leva até o muro.

Enquanto o cachorro resiste, o segundo homem se aproxima para ajudar a empurrá-lo sobre o topo das grades. O pobre animal é visto então tentando desesperadamente manter o equilíbrio enquanto os homens o empurram repetidamente, antes que ele tombe no chão do outro lado do muro, parecendo cair primeiro de cabeça.

Felizmente o animal pode ser visto imediatamente de pé sobre suas patas novamente e correndo em direcção à cerca, mas o cão agora se encontra preso, enquanto os homens rapidamente se afastam.

Os espectadores que assistiram ao vídeo nas mídias sociais ficaram horrorizados com a filmagem e disseram que foi muita sorte o cão não ter sido ferido pela queda violenta.

Um deles escreveu: “Sinto muito, mas se você vai ser covarde a ponto de abrir mão de seu companheiro canino, o mínimo a fazer é esperar até que o abrigo esteja aberto”.

“Não se trata apenas de dinheiro, é sobre o processo de tratar animais com dignidade”.

“Esse pobre filhote parecia assustado e magoado por ter sido empurrado por cima do muro. Que cena triste e repugnante.”

Outro disse: “Se eles realmente tivessem alguma consideração pelo cão, teriam esperado que o abrigo abrisse no dia seguinte ou, no mínimo, teriam tido mais cuidado com o animal. São monstros”.

“Esse cachorro poderia ter quebrado o quadril, a perna ou o pescoço”, concluiu outro.

Algumas pessoas disseram que pelo menos o cão logo teria novos donos amorosos que cuidariam melhor dele do que os dois irresponsáveis que o maltrataram.

O Departamento de Polícia de Seguin emitiu um comunicado pedindo que quem tivesse informações sobre esses homens, entrasse em contato com a delegacia do distrito imediatamente.

Os infractores estão sendo procurados e responderão à acusações de maus-tratos e crueldade contra animais.

Animais não são produtos para serem descartados dessa forma irresponsável e cruel. Ao trazer um companheiro para casa estamos assumindo responsabilidade com seu bem-estar e futuro, trata-se de um vida, um ser inteligente e sensível que merece todo o respeito e amor a que tem direito.

Fonte: ANDA 

Nota: O artigo da Anda tem inúmeros erros, que corrigi!

CRUELDADE Em festival anual no Texas, participantes caçam, torturam e matam cobras

Apesar de saber que o evento é cruel, a pequena cidade, de cerca de 11 mil habitantes, afirma que o evento é uma tradição, já está enraizado na cultura popular da região

Todos os anos, na cidade de Sweetwater, no Texas, é realizado um festival que apenas algumas pessoas conhecem – o “Roundup Cascavel”. Ele tem como ponto central um campeonato que envolve a perseguição de cobras selvagens fora de seu habitat. Muitas vezes, para a captura dos animais, os participantes usam métodos prejudiciais não apenas para as cobras, mas para todos os outros animais selvagens (e o meio ambiente também).

Depois de capturadas, as cobras são levadas para um espaço com várias barracas de feiras, e lá elas são pesadas, medidas e têm seu veneno retirado. Então são jogadas em um poço extremamente superlotado, onde os animais naturalmente solitários sofrem imensa angústia e reagem mordendo, defecando e fazendo barulho. Melissa Amarello, da Advocates for Snake Preservation, diz que é a coisa mais próxima de uma cobra gritando, em entrevista ao portal One Green Planet.

Mas a crueldade dificilmente termina aqui. Para entreter as multidões, os manipuladores decapitam e esfolam as cobras na frente das pessoas. Os visitantes também podem participar desta parte e até mesmo as crianças são encorajadas a tentar esfolar uma cobra. As meninas adolescentes se revezam na decapitação, na tentativa de ganhar o título de “Senhorita Serpente Encantadora”.

Quando as pessoas terminam a tortura, eles dizem para que elas limpem as mãos ensanguentadas em um “mural” – assim, eles marcam sua participação no evento. As peles que sobram, por sua vez, são transformadas em itens inúteis, sua carne é frita e vendida ali mesmo no evento, e os órgãos são vendidos no exterior.

Apesar de saber que o evento é cruel, a pequena cidade, de cerca de 11 mil habitantes, afirma que o evento é uma tradição, já está enraizado na cultura popular da região (embora tenha começado em 1958) e que os 40 mil visitantes do evento anualmente ajudam a impulsionar a economia local.

Desculpas semelhantes são usadas para justificar a existência de muitos eventos semelhantes, como o Festival de Carne de Cachorro de Yulin ou então o da caça à baleia e do golfinho na Islândia, Noruega e Japão. Todos eles culpam a “tradição cultural” por seus atos de crueldade contra os animais.

Realmente incomodados e preocupados com a situação das cobras no Texas, ativistas e organizações em defesa dos animais se uniram e começaram uma petição online para acabar com estes eventos. Só porque cascavéis não são considerados nossos companheiros próximos fofinhos como cães e gatos não significa que devemos fechar os olhos para a tortura que está sendo infligida sobre eles.

“Todas as criaturas vivas merecem respeito e a chance de viver livremente, isso inclui cobras. Se você está indignado com o Yulin Dog Festival ou com o massacre de golfinhos de Taiji, você também deve ficar indignado com o que acontece em março em Sweetwater, no Texas. Este evento é uma mancha na história da América do Norte e vai contra os princípios com os quais esperamos que outros em todo o mundo sigam quando diz respeito ao tratamento de animais”, diz um trecho do texto da petição.

Jovens ajudaram a encerrar um evento semelhante em Claxton, na Geórgia, em 2012, mostrando que a pressão pública realmente pode fazer uma diferença positiva. Por isso, são grandes as expectativas de que em pouco tempo o festival seja parte de uma história não a ser esquecida, mas a ser superada e gravada como um exemplo a não ser seguido nunca mais.

Fonte: ANDA

CRUELDADE Briga entre tigre e leão em circo evidencia problemas da exploração de animais para entretenimento

Enquanto o treinador e chefe do circo afirma que o incidente ‘não foi nada mais preocupante do que uma briga entre dois homens’, é importante observar que ele é um exemplo dos perigos de se manter animais em cativeiro, sob torturas severas e impedidos de agir naturalmente

Durante uma performance em um circo russo, um tigre atacou um filhote de leão e o agarrou pela garganta, deixando a multidão que os assistia assustada e aflita. O incidente aconteceu na capital do país, Moscou, durante o show dos irmãos Zapashny – famoso pela exploração de animais.

Em um vídeo capturado no momento, é possível ver um dos artistas liderando um jovem leão através do ringue, quando de repente um tigre, até então sentado no lado pula sobre o animal inocente. Conhecido como Dieter, o grande felino se lança em cima do jovem David, e o joga no chão violentamente, mordendo o pescoço. Um dos mestres do ringue começa a atirar objetos contra ambos.

David consegue se esquivar de Dieter por alguns segundos e tenta fugir, mas o tigre continua em busca do jovem leão. Dieter então lança outro ataque ao leão com os dois rolando no chão enquanto eles lutam, e outros tigres e leões no ringue fogem da briga.

Ambos os artistas de circo continuam atirando objetos nos grandes felinos de luta, sem sucesso, até que o treinador de animais Askold Zapashny, de 40 anos, atira uma bala de borracha no ar e os dois se separam. Segundo relatos, Dieter, o tigre, é conhecido por começar brigas e decidiu mostrar “sua autoridade” ao jovem leão David.

Enquanto o treinador de animais e chefe do circo Edgard Zapashny, de 42 anos, afirma que o incidente não foi nada mais preocupante do que uma briga entre dois homens, é importante observar que ele é um exemplo dos perigos de se manter animais em cativeiro, sob torturas severas e impedidos de agir naturalmente.

Tigres e leões são animais selvagens, com impulsos muitas vezes agressivos, e que devem viver em liberdade. O enclausuramento e os treinamentos pesados – envolvendo abusos e maus-tratos -, em conjunto com a exposição a um público e a repetição de atividades que não fazem sentido para o animal, acabam fazendo com que ele reaja de maneiras perigosas tanto para ele, os outros animais presentes e até mesmo seus treinadores e espectadores.

Fonte: ANDA

Nota: O artigo da ANDA contem um vídeo que não é possível apresentar!

CRUELDADE Touros são torturados em evento bárbaro na Índia

Em um vídeo divulgado pela PETA, touros são submetidos a choques elétricos, mordidas no rabo e espetos no ânus durante a prática bárbara.

O PETA India divulgou um vídeo revoltante, resultado da investigação de corridas de touros na cidade de Tamil Nadu, na Índia. As imagens gravadas no início deste ano, revelam as crueldade contra os animais em dois eventos popularmente chamados de rekla.

 

A ONG exige que medidas sejam tomadas contra os organizadores e participantes do evento que além de ilegal, é cruel.

As filmagens feitas nos dias 21 de janeiro e 4 de fevereiro atestam as torturas ocorridas. Touros sendo eletrocutados, tendo seus ânus espetados com pontas de madeira, suas narinas violentamente puxadas e caudas mordidas e puxadas. Tudo isso com o intuito de fazê-los correr mais rápido.

Antes do inicio da corrida, os animais também não recebem nenhum tipo de tratamento básico. Sem comida, água ou proteção contra o intenso calor, são submetidos a essa prática impiedosa.

Touro caído no chão com o focinho amarrado

Apesar de crime, as práticas que torturam os touros continuam a ocorrer em todo o país.

Esse tipo de evento já havia sido proibido através da Lei de Prevenção à Crueldade contra os Animais de 2017. No entanto, as corridas ilegais são abertamente organizadas no país, incluindo uma recente realizada em 14 de maio.

A PETA também pede às autoridades que proíbam todos os eventos cruéis envolvendo animais na Índia, como o fox jallikattu. Nesse evento, as raposas, espécie protegida pela Lei de Proteção de 1972, são sequestradas em seus habitats, têm suas patas traseiras amarradas e são perseguidas por toda a aldeia.

Em 2014, a Suprema Corte da Índia proibiu esportes cruéis como jallikattu e corridas de touros em todo o país. Eles alegaram que touros não são “anatomicamente adequados” para participar de corridas.

Apesar da cidade de Tamil Nadu ter aprovado a Lei de Prevenção da Crueldade contra os Animais (Emenda de Tamil Nadu), o  fox jallikattu, e a rekla continuam sendo realizados.

O escritório da PETA na Índia – cujos relatórios de investigação de 2017 e 2018 mostram evidências fotográficas e de vídeo de crueldade em tais eventos, mesmo quando legalmente regulamentados – continua a exigir que uma proibição permanente seja instituída sobre a exploração de touros em tais eventos e entrou com uma petição no Supremo Tribunal questionando a validade constitucional da lei de Tamil Nadu.

Fonte: ANDA

CRUELDADE Elefante bebê explorada por circo na Índia chora em cativeiro

Suman é uma elefante de apenas 6 anos que foi registrada chorando em vídeo gravado em circo na índia. Animal é explorado para entretenimento e apresentações

Acorrentada dentro de um prédio de concreto escuro em Jaipur, na Índia, Suman é uma filhote de elefante explorada em um circo, e com apenas 6 anos de idade, não pode fazer nada além de chorar.

Solitária e brutalmente treinada para apresentações nos shows do circo, a elefante bebê foi vista se contorcendo e balançando sua cabeça repetitivamente, sinais claros de incômodo psicológico consequentes do cativeiro e da exploração. O animal, em estado selvagem, estaria rodeado de natureza e de uma família amorosa para viver a vida, enquanto a filhote de elefante está sendo submetida a uma vida solitária e cruel.

Um vídeo feito por agentes disfarçados da Wildlife SOS mostra a jovem elefante se contorcendo e chorando. Uma corda grossa é presa a um de seus tornozelos para evitar que ela se mova demais.

https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fwildlifesosindia%2Fvideos%2F10155621830163526%2F&show_text=0&width=560

O proprietário de Suman, um notório traficante de animais selvagens conhecido por atacar seus elefantes com machados, também é guardião de sua mãe e pai – mas a família é forçada a viver separadamente. Além de sofrer com a exploração, os animais sofrem também com a ausência de seus familiares.

“Manter Suman trancada e não permitir que ela esteja em contato corporal com sua mãe e seus familiares é um crime”, disse BK Singh, funcionário aposentado do Departamento de Florestas, em um comunicado. “O responsável não possui documentos adequados para esses elefantes. Já é hora de o Departamento de Florestas agir e resgatar Suman, que pode ser transferida para o centro de resgate de elefantes em Mathura”.

Suman é a elefante bebê que foi registrada chorando em cativeiro de circo na Índia (Foto: Wildlife SOS)
Suman é a elefante bebê que foi registrada chorando em cativeiro de circo na Índia

Vida triste de exploração

A família de Suman tem um extenso e triste histórico de exploração na Índia. Sua mãe, Chanda, tem sido constantemente criada apenas para ver seus filhos serem levados para serem vendidos na indústria do entretenimento. Ela e o pai de Suman, Bijli, são forçados a levar turistas em passeios nas ruas de Jaipur.

Desde que testemunhou a cena comovente, a Wildlife SOS lançou uma campanha para salvar Suman, que está sendo mantida em cativeiro ilegalmente, assim como seu pai e sua mãe.

Em 2015, a Wildlife SOS resgatou a irmã mais velha de Suman, Peanut, que também foi separada de sua família e obrigada a se apresentar em circos. Equipes de resgate lembram-se de tê-la visto passar dias a fio em seu cercado, balançando a cabeça, um sinal comum de aflição em elefantes cativos.

Por um futuro melhor

Peanut agora tem agora 9 anos e vive feliz entre outros elefantes que sofreram vidas de exploração para entretenimento. As equipes de resgate que planejam dar um futuro melhor para Suman estão esperançosas de que poderão reunir as duas irmãs para que elas possam passar o resto de suas vidas juntas e felizes.

“Como bebê elefante, Suman se depara com um futuro incerto”, disseram as equipes de resgate. “Ou 50 anos de abuso, espancamentos, negligência e medo – ou 50 anos de segurança, gentileza, cuidados veterinários e amor de pessoas e outros elefantes no Centro de Resgate de Animais Selvagens do SOS. Seu destino está em nossas mãos”.

 

Fonte: ANDA

DE PEQUENINO SE COMEÇA A SER CRUEL…

Criança aprende a “arte” da crueldade, sob os olhares de alienados…

Em Portugal existem antros, a que chamam “escolas” de toureio, onde crianças, a partir dos três anos de idade, aprendem a ser tauricidas, cruéis, sádicas…

Nesta imagem, uma criança humana atormenta uma criança não-humana, num acto que implica crueldade.

Quanto a esta violência o que faz a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Portugal?

Nada. Absolutamente nada, apesar de todas as denúncias.

Eu lamento e revolto-me, porque TODAS as crianças têm direito a uma infância saudável, e a estas nem sequer lhes dão infância, e muito menos saudável.

A CPCJ mostra-se incompetente naquilo que faz, logo, inútil. E, nós, portugueses, a pagar-lhes os salários!

TOUREIO CRIANÇAS.jpg
Origem da foto:

Fonte: Arco de Almedina