Bloco chama ministra da Agricultura ao parlamento para esclarecer atrasos na lei sobre animais circenses

O Bloco de Esquerda (BE) vai chamar ao parlamento a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, exigindo esclarecimentos sobre o atraso da regulamentação da legislação relativa aos animais de circo, indicou à Lusa a deputada Maria Manuel Rola.

Bloco chama ministra da Agricultura ao parlamento para esclarecer atrasos na lei sobre animais circenses

“Parece-nos que são necessárias declarações e esclarecimentos para percebermos o que se passa para esta legislação ainda não estar a ser implementada conforme definido e [segundo] os ‘timings’ que foram definidos e aprovados na Assembleia da República”, assegurou hoje Maria Manuel Rola, em declarações à Lusa.

De acordo com a deputada do BE, o Governo tinha até Agosto para fazer esta regulamentação, que, quatro meses depois, permanece por implementar.

Assim, este grupo parlamentar quer questionar Maria do Céu Albuquerque sobre o atraso na implementação da lei que tem em vista a protecção dos animais de circo e pretende ainda saber qual a data prevista para a sua concretização.

“Já deste 2009 havia uma legislação [sobre o tema]. Na altura, não se mostrou eficaz porque não proibia a utilização de animais selvagens nos circos, mas dizia que não era possível comprar ou criar estes animais. Houve assim a necessidade desta nova legislação que, entretanto, a Assembleia da República aprovou”, referiu Maria Manuel Rola, lamentando a “falta de vontade” de se fazer face a uma questão que já é levantada há vários anos.

A par da ministra da Agricultura, o Bloco vai pedir esclarecimentos à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e admite a possibilidade de chamar ao parlamento outros ministros, caso considere necessário.

“Se precisarmos de mais esclarecimentos, tomaremos em conta se existe a necessidade de chamar [ao parlamento] outra área. Embora isto seja, muitas vezes tutelado pelo Ministério da Cultura […], a utilização dos animais é tratada no âmbito do Ambiente e da Agricultura”, notou.

Em Outubro de 2018, a AR aprovou, em votação final global, um diploma que põe fim ao uso de animais selvagens no circo, como leões, elefantes e macacos.

O diploma foi aprovado com os votos do PS, PSD, BE, PEV e PAN, teve os votos contra do CDS e contou com a abstenção do PCP e do deputado centrista João Rebelo.

Ao Governo ficou entregue a responsabilidade de criar um programa de entrega voluntária de animais usados em circo, uma linha de incentivos financeiros destinados à reconversão e qualificação profissional dos trabalhadores das companhias circenses que entreguem os seus animais, bem como a definição de uma entidade responsável por garantir o registo e tratamento de dados no Cadastro Nacional de Animais Utilizados no Circo.

O Jornal de Notícias avançou hoje que o executivo tinha deixado passar o prazo para esta regulamentação, sublinhando que ainda não foi criada sequer a entidade a quem compete, por exemplo, cadastrar as espécies utilizadas nestes espectáculos.

Fonte: SAPO24

Trágico incidente: domador italiano muere al ser atacado por ‘sus’ tigres

La explotación de animales salvajes en circos deja una nueva víctima mortal. El conocido domador italiano Ettore Weber, de 61 años de edad y una larga trayectoria en el mundo del circo, ha muerto tras ser atacado por los cuatro tigres con los que ensayaba.

Los circos con animales salvajes son un riesgo evidente para la seguridad y salud públicas.

Fonte: Change.org

Explorado, e sob intensa pressão, leão reage violentamente ao interagir com treinador

Foto: One Green Planet/Reprodução

Leões são originários da savanas africanas, geneticamente preparados para correr grandes distancias, em velocidades que alcançam 56km/h, eles vivem em bandos, caçam e convivem com os demais animais, além de tudo isso, esse mamífero majestoso é o maior predador de sua cadeia alimentar.

De posse dessa informação fica fácil entender porque esses animais selvagens não se adaptam ao cativeiro. Sua saúde física e mental sofre impactos terríveis e muitas vezes irreversíveis. Os leões explorados em circos, especificamente, são extremamente abusados para serem usados como entretenimento humano.

Esses animais são ensinados a fazer truques anti-naturais mediante punições severas, o treinamento para tais truques envolve métodos cruéis como espancamento com bastões, chicotes, fome e muito mais.

Considerando sua situação infeliz, vivendo uma vida afastado de seus pares, sendo obrigado a obedecer comandos sem sentido e sofrendo todo tipo de crueldade, é simples compreender porque um animal aprisionado em cativeiro pode se tornar agressivo.

Alguns dos comportamentos agressivos e anormais que eles exibem são: andar de um lado para o outro sem parar, bater as cabeças contra as gaiolas e automutilar-se.

Em outros ambientes cativos, como zoológicos, os animais até atacam e matam uns aos outros. Um exemplo de um incidente violento desses foi quando um urso dançarino russo atacou seu treinador na frente de uma multidão. Recentemente, uma situação semelhante aconteceu envolvendo um leão em um circo na Ucrânia.

O auto-entitulado “domador” de leões, Hamada Kouta, foi recentemente atacado na Ucrânia durante um show. No vídeo, nota-se que o leão claramente já esta farto do circo. Ele pode ser visto batendo no treinador com as patas antes de atacá-lo, mordendo-o no ombro.

Apesar da escolha infeliz de carreira, onde o objectivo é subjugar animais selvagens para submetê-los a sua vontade, o treinador sobreviveu ao ataque. O leão não mordeu propositalmente o pescoço do treinador, o que provavelmente resultaria em morte.

Kouta diz que eles geralmente dão aos animais três dias para se acostumarem a um novo local, mas eles começaram a se apresentar imediatamente e ele acredita que é por isso que o leão estava stressado.

Embora a programação de viagem de um circo certamente deva causar mais pressão e estranheza aos animais em cativeiro, está provado que os animais de circo vivem vidas continuamente stress-antes devido ao fato de estarem sendo mantidos presos. Eles não podem caçar, andar pela selva ou seguir seus instintos de tantas outras maneiras que eles poderiam se estivessem na natureza.

O treinador não culpou o leão e afirmou que ele era o culpado pelo ataque pois ele havia “perdido o tempo certo”, Kouta ainda se referiu aos animais do circo como seus “filhos”. O que é assustador levando-se em conta o tipo de abuso que esses animais sofrem.

Muitos dos animais encontrados em cativeiro são tirados de suas mães ainda bebes a para serem criados em ambientes solitários, onde eles “desenvolvem doenças relacionadas ao stress, depressão, ansiedade e extrema frustração”, segundo informações do One Green Planet.

Kouta também mencionou que sua maior preocupação no momento do ataque era não assustar as crianças que visitavam o circo, infelizmente é uma mensagem perigosa a que esta sendo passada para as crianças, dizer que os grandes felinos são como crianças para ele.

Esse tipo de “show” cruel ensina às crianças que elas podem dominar os animais selvagens e submetê-los à sua vontade, prendendo-os e entretendo-se com eles, o que não é verdade. Ser mantido em cativeiro por humanos é o pior crime que se pode cometer contra os leões ou qualquer outro animal selvagem.

Fonte: ANDA