VIDAS NOVAS Cães que seriam consumidos na Coreia são salvos por activistas

Cerca de 70 cães que seriam mortos para consumo na Coreia do Sul foram salvos após aguardarem meses aprisionados em jaulas devido aos bloqueios governamentais para impedir a propagação da Covid-19 que impediram o resgate dos animais. A libertação dos cães foi possível graças aos esforços da Humane Society International (HSI), que conseguiu convencer o dono do matadouro a abandonar o comércio de carne de cães.

O resgate estava agendado para o início de Março, mas só ocorreu na última semana. Devido a restrições internacionais, os cães ainda não poderão rumar para o seu destino, Estados Unidos e Canadá, onde encontrarão novos e amorosos lares. Enquanto isso não acontece, os cachorrinhos serão acolhidos em centros de resgate parceiros da HSI, onde serão avaliados por veterinários e receberão cuidados.

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Nakseon Kim, dono do matadouro, cria e mata cães para consumo há 40 anos, mas está vendo o mundo se transformar. Os negócios sofreram declínio devido à forte oposição interna e externa contra o consumo de cachorro. Gerações mais jovens e conscientes defendem que cães e gatos são animais domésticos e companheiros dos seres humanos. Além da pressão, ele também está sofrendo sanções judiciais para atender padrões de bem-estar animal.

Kim explica suas motivações: “Pode parecer estranho, mas eu comecei a cultivar cães porque gosto de cães. Eu nunca fui realmente um grande fã de carne de cachorro. Eu tinha alguns cachorros, então comecei a criá-los e, quando tinha 20 ou 30 anos, comecei a vendê-los porque achava que seria um bom dinheiro, mas não funcionou dessa maneira. Não ganho nada com essa fazenda de cães, e a pressão do governo está aumentando. Não é um bom negócio”, confessa.

Após anos torturando e condenando cães à morte, Kim investirá no cultivo de repolhos e outros vegetais. Ele está recebendo ajuda de organizações de caridade conseguir sua subsistência de forma ética sem agredir nenhum animal indefeso.

Fonte: ANDA