Organizações ambientalistas recorrem à justiça contra avaliação ambiental do novo aeroporto

Oito organizações ambientalistas anunciaram hoje que vão voltar a recorrer à Justiça por causa do novo aeroporto de Lisboa, desta vez por considerarem ilegal a avaliação ambiental estratégica, que não permite alternativas.

“As oito organizações portuguesas de defesa do ambiente que levaram o governo português a tribunal para travar o projeto de construção do Aeroporto do Montijo irão apresentar à ação judicial, que corre no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, posição sobre a inutilidade e ilegalidade da avaliação ambiental estratégica, nos moldes como está prevista pelo governo”, lê-se num comunicado conjunto.

Em junho do ano passado, Zero, Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves, ANP/WWF, A Rocha, FAPAS, GEOTA, LPN e Almargem apresentaram uma ação no Tribunal Administrativo de Lisboa para “impedir o avanço do projeto de construção do Aeroporto do Montijo”.

Na altura, consideraram que o Governo não teve em conta os impactos que o aeroporto irá ter no Estuário do Tejo e cinco meses depois o executivo manifestou-se disponível para realizar uma avaliação ambiental estratégica sobre o novo aeroporto do Montijo.

O concurso público internacional para a realização dessa avaliação foi lançado em outubro e no dia em que termina o prazo para a apresentação das propostas ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), as mesmas associações ambientalistas anunciam que vão voltar a recorrer à Justiça.

Em comunicado, justificam a decisão explicando que o caderno de encargos do concurso prevê a comparação de apenas três soluções e essa limitação à partida “inquina o processo e retira-lhe o caráter” de avaliação ambiental estratégica no entender dos ambientalistas.

“Soma-se a isto o facto de que duas das soluções dizem respeito à utilização da Base Aérea N.º 6 no Montijo, localização considerada inviável do ponto de vista ambiental e pouco estratégica por não permitir integração com o modal ferroviário”, acrescentam.

Em setembro, as oito organizações já se tinha manifestado contra este processo, acusando o Governo de impedir uma avaliação ambiental estratégica “séria e verdadeira” ao novo aeroporto para Lisboa.

Na altura, lamentaram que o executivo excluísse, à partida, o caminho de ferro da solução final, uma vez que só considerava as opções do Montijo e Alcochete, e defendiam que a solução de construir um novo aeroporto no Montijo, “ao qual o comboio nunca poderá chegar, é um anacronismo”.

Argumentando que a avaliação que resultar deste processo será, “independentemente do seu resultado, ilegítima”, os ambientalistas decidem agora ir mais longe.

“Considerando o rumo dos acontecimentos recentes, desde a declaração de impacto ambiental baseada num estudo de impacto ambiental incompleto, imponderado e enviesado, (…) estas organizações portuguesas de defesa do ambiente comunicam agora ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, a informação de que o Governo anunciou o concurso público para a realização de uma avaliação condicionada e limitada e, portanto ilegal”, escrevem.

Fonte: Multinews

Investigadores escrevem carta na revista Science para pressionar o Governo a não construir o aeroporto no Montijo

Investigadores portugueses acusam o governo português de ir contra os objetivos do Pacto Ecológico Europeu ao persistir na construção do aeroporto no Montijo, apontando sobretudo o efeito destrutivo em centenas de milhares de aves no estuário do Tejo.

Investigadores escrevem carta na revista Science para pressionar o Governo a não construir o aeroporto no Montijo

Num artigo em formato de carta na revista científica Science argumenta-se que prosseguir com o aeroporto é o contrário de “combater a mudança climática global e reverter a crise da biodiversidade”, com um impacto que se verifica, sobretudo, nas aves que procuram o estuário do Tejo.

Em declarações à Lusa, o biólogo José Alves, da Universidade de Aveiro, coautor com Maria Dias, da organização Birdlife, afirmou esperar que “a mensagem chegue lá fora” e que isso ajude a pôr pressão sobre o Governo português, para que “o bom senso” impere e não se avance com a construção.

O que está em causa não diz respeito apenas a Portugal e a questão das aves migratórias “não é uma discussão para fazer apenas a nível nacional” porque “há outros países que partilham estas aves e que investem na sua proteção, porque já estão numa trajetória de declínio”.

Holanda, Dinamarca, Alemanha e Reino Unido são alguns dos países que partilham pontos nas rotas destas aves, que ocupam às centenas de milhares o espaço do estuário do rio Tejo.

“Estamos a falar de 200 mil aves no Inverno e 300 mil nos períodos migratórios”, indicou.

Movimentos e investigadores na Holanda e na Alemanha, por exemplo, “estão atentos, a questionar o que se passa e o que está em cima da mesa”, referiu.

O maçarico-de-bico-direito, de que há “80 mil exemplares no estuário do Tejo”, tal como o pilrito-comum ou a seixoeira estão entre as espécies de aves sobre as quais o voo de aviões a baixa altitude terá “impactos muito assinaláveis”.

“A ideia de que as aves, porque voam, se podem deslocar para outros lugares, não corresponde à realidade. Estas aves, apesar de voarem milhares de quilómetros, são fiéis aos locais para onde migram, por vezes ao quilómetro quadrado”, referiu.

Haverá mesmo aviões a sobrevoar parte da Reserva Natural do Estuário do Tejo e, em última análise, as aves acabarão por morrer, salienta o biólogo.

“Com os voos, com os altos níveis de ruído, o que acontece é uma perda de ‘habitat’, mesmo sem construção efetiva. Perdem o seu alimento e as populações diminuem. Perdemos aves”, declarou.

Os autores salientam na carta que “praticamente metade do estuário do Tejo será impactado e não pode ser substituído”, notando que a declaração de impacto ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente tem por base um parecer favorável do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que contraria o “o parecer interno desfavorável dos seus técnicos”.

Há “falta de informação, erros técnicos e adoção de critérios subjetivos”, criticam, considerando ainda que “as medidas de compensação propostas para as aves não são eficazes” porque não terão para onde ir.

José Alves e Maria Silva assinalam a ironia de Portugal ter conseguido o título de Capital Verde Europeia alegando a proximidade do estuário do Tejo e de estar na calha um projeto como o do Montijo, que além do impacto nas aves irá gerar “um aumento substancial nas emissões de carbono” em torno da capital.

“Este é um exemplo evidente de uma tentativa de um estado-membro em desconsiderar diretrizes de conservação, acordos internacionais de proteção de espécies e habitats e os anúncios que o próprio Governo faz na promoção de um futuro mais sustentável e sem emissões de carbono”, acusam os investigadores.

Fonte: SAPO24

SOCIEDADE Protecção Civil chumba aeroporto no Montijo

ANEPC diz que localização do aeroporto tem “suscetibilidade elevada” a riscos como sismos, ‘tsunamis’, acidentes com aves e aeronaves

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu um parecer desfavorável sobre o protejo do aeroporto do Montijo, defendendo que existe “susceptibilidade elevada” a sismos e ‘tsunamis’ e ao risco de acidentes com aves e aeronaves.

“Atentas as lacunas identificadas ao nível da consideração de disposições orientadas para a segurança de pessoas e bens, a ANEPC pronuncia-se desfavoravelmente ao teor do Estudo de Impacte Ambiental na sua atual configuração”, segundo o parecer da Protecção Civil relativo ao procedimento de avaliação ambiental do projecto “Aeroporto do Montijo e respectivas acessibilidades”.

O documento foi enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com data de 11 Setembro de 2019, e divulgado no domingo pela Plataforma Cívica BA6-Montijo Não!, constituída em Junho de 2018.

Segundo a ANEPC, a área de implantação do projecto do novo aeroporto localiza-se “em zonas do concelho do Montijo classificadas no Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil daquele município como apresentando susceptibilidade elevada a alguns riscos naturais”, designadamente ao risco sísmico e de ‘tsunamis’.

Indicando que a implementação de um projecto desta natureza representa um factor dinamizador para o incremento dos níveis de vulnerabilidade local existentes, o organismo público responsável pela Protecção Civil, presidido pelo tenente-general Carlos Mourato Nunes, alertou para o “surgimento de novos elementos expostos (designadamente pela forte ocupação humana associada à nova infraestrutura — 7,8 milhões de passageiros no ano de abertura do novo aeroporto), que aumentarão de forma muito significativa o grau de risco associado”.

Assim, a construção do aeroporto do Montijo “não deverá ser alheia à definição e concretização de medidas de minimização associadas à gestão dos riscos de acidente grave ou catástrofe com expressão na área de intervenção do projecto”, apontou a ANEPC, referindo que os riscos terão de ser acautelados de forma antecipada, para melhor precaver a segurança de pessoas e bens.

Na perspectiva deste organismo, o actual Estudo de Impacte Ambiental não apresenta uma orientação clara para a aplicação dos princípios da prevenção e da precaução expressos na Lei de Bases da Protecção Civil.

A título de exemplo, a consideração do risco sísmico “é diminuta, tanto para a fase de construção como a de exploração”, afirmou a Protecção Civil, adiantando que os riscos mais detalhados respeitam à colisão de aves com aeronaves e aos acidentes graves envolvendo substâncias perigosas, “os quais, sendo relevantes, não espelham suficientemente a tipificação e gravidade de riscos a que a área de estudo possa estar exposta”.

Nesse sentido, a ANEPC considerou que “o Estudo de Impacte Ambiental carece de um nível de detalhe substancialmente mais significativo quanto à consideração dos seus impactes ao nível do risco existente e quanto à previsão de medidas de mitigação orientadas para a redução da vulnerabilidade dos novos elementos expostos que irão surgir”.

No parecer enviado à APA, a Protecção Civil defendeu que devem ser previstas medidas relacionadas com a definição e implementação de mecanismos de planeamento de emergência interno do aeroporto do Montijo, “que não descurem as condições de segurança dos elementos humanos expostos ao risco e que explicitamente estabeleçam os mecanismos de evacuação, a aplicar na área de intervenção do projecto, para diferentes cenários de acidentes graves”.

A construção do aeroporto na Base Aérea n.º 6, entre o Montijo e Alcochete, está agora em risco porque a lei determina que a inexistência do parecer favorável de todos os concelhos afectados “constitui fundamento para indeferimento”.

Segundo a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), emitida em Janeiro, cinco municípios comunistas do distrito de Setúbal emitiram um parecer negativo (Moita, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Palmela) e quatro autarquias de gestão socialista (Montijo, Alcochete, Barreiro e Almada, no mesmo distrito) deram um parecer positivo.

Em 08 de Janeiro de 2019, a ANA – Aeroportos de Portugal e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o actual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

Fonte: Expresso

Aeroporto do Montijo: a insensatez de António Costa apela ao “bom senso” antes de reunião com autarquias

O primeiro-ministro fez hoje(ontem) um apelo ao “bom senso” no conflito entre o Governo e as autarquias da região de Lisboa e Setúbal, que se opõem à construção do novo aeroporto do Montijo, e com quem irá reunir-se amanhã(hoje).

Senhor primeiro-ministro, BOM SENSO é acatar os inúmeros pareceres desfavoráveis à construção do aeroporto no Montijo.

Quando os pareceres desfavoráveis superam os favoráveis, há que parar tudo.

É a isso que se chama BOM SENSO.

Mas para o primeiro-ministro de Portugal o prioritário é zelar pelos interesses económicos de uns poucos, desprezando os pareceres da maioria. E a isso chama-se INSENSATEZ e  PREPOTÊNCIA.

  1. Fonte: Arco de Almedina

Milhares de holandeses unem-se contra aeroporto no Montijo

Abaixo-assinado explica que temem que ave-símbolo da Holanda seja afectada pelos aviões depois de sair de África e criticam aeroporto numa zona protegida pela União Europeia.

Salinas do Samouco, junto ao local onde será construído o novo aeroporto

A associação para a defesa das aves da Holanda, em parceria com a Organização Não Governamental BirdLife Europe, está a promover uma petição contra o novo aeroporto no Montijo. O texto altamente crítico para o projecto já reuniu 26 mil assinaturas

O abaixo-assinado, promovido pela Vogelbescherming Nederland, tem por título “Maçarico Sim! Aeroporto Não!” e tem como objectivo proteger as centenas de milhares de aves do estuário do rio Tejo e em particular uma espécie: o maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa).

À TSF, o porta-voz da associação explica que o maçarico-de-bico-direito é a ave nacional da Holanda, país por onde passam, uma vez por ano, cerca de 85% dos animais desta espécie.

“O maçarico-de-bico-direito passa o Inverno na África Ocidental, perto da Serra Leoa e Guiné, e vem até à Holanda reproduzir-se, passando por Portugal e por Espanha, parando, para ‘se reabastecer’, digamos assim, perto de Lisboa, nos campos de arroz”, detalha Thijs den Otter.

Thijs den Otter acrescenta que a área perto de Lisboa é crucial e se há um problema a meio caminho entre África e a Holanda é grande o risco de consequências graves para o maçarico.

A viagem “tão cansativa para um pássaro tão pequeno” pode ser prejudicada fazendo com que as aves cheguem à Holanda numa fase em que não encontram comida.

“Chocados com aeroporto”

Os defensores das aves na Holanda ficaram “chocados” quando souberam que existia o plano para construir o aeroporto no Montijo, um projecto que afectará, acreditam, não apenas os maçaricos como as centenas de milhares de outras aves que passam pela zona.

Sobre o maçarico-de-bico-direito a associação sublinha que “o aeroporto vai perturbá-los, afugentando-os, podendo significar o fim de uma espécie que já está ameaçada”: “O estuário do Tejo é essencial para esta ave migrar da África para a Holanda e estes campos de arroz são vitais para a sua sobrevivência”.

Zona protegida

Admitindo-se “estupefacta”, a associação que defende as aves não percebe como é que o Governo português planeia uma obra destas numa zona que faz parte da Rede Natura 2000, ou seja, uma rede de áreas designadas para conservar os habitats e as espécies selvagens raras, ameaçadas ou vulneráveis na União Europeia, falando-se mesmo num eventual “desastre ecológico”.

Os cientistas estimam que entre Janeiro e Fevereiro o Estuário do Tejo seja usado como abrigo e fonte de alimento por cerca de 50 mil maçaricos-de-bico-direito.

Uma das críticas feitas durante a participação pública sobre o Estudo de Impacto Ambiental do novo aeroporto sublinha que “podem existir conflitos nas aproximações pelo cone norte e descolagens para norte, face à existência de várias concentrações de aves acima dos 10 mil indivíduos na trajectória de voo das aeronaves, apenas a 2000 pés de altitude”. “A maioria dessas aves”, salienta-se, “são maçaricos-de-bico-direito que voam frequentemente a alturas muito superiores a 2000 pés”.

Fonte: TSF

Holandeses contra aeroporto do Montijo: 26 mil já assinaram petição

Aeroporto do Montijo: Ambientalistas dizem que medidas para atenuar impactes ambientais são risíveis

O Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (Fapas) classificou as recomendações para medidas compensatórias previstas no estudo de impacte ambiental do aeroporto do Montijo como “risíveis” e “ridículas” e diz que a escolha do local desrespeita a legislação.

Aeroporto do Montijo: Ambientalistas dizem que medidas para atenuar impactes ambientais são risíveis

O Fapas diz, em comunicado, que o estudo de impacte ambiental para o Montijo levanta “muitas questões, pela sua superficialidade do ponto de vista ambiental”, mas também económicas, por estar associado a estimativas que dependem de fluxos variáveis como o turismo, pelo desinteresse da TAP em usar a estrutura aeroportuária e por contrariar decisões recentes do Governo para atingir a neutralidade carbónica.

Para além de questionarem a premissa dada como garantida de que o Montijo é a única solução viável, os ambientalistas referem que “a escolha deste local desrespeita a legislação nacional e comunitária, pois está a cerca de seis quilómetros da Reserva Natural do Estuário do Tejo, e ocupa uma parcela do Sítio de Importância Comunitária (SIC) do Estuário do Tejo e da Zona de Protecção Especial (ZPE) do Estuário do Tejo”.

As medidas compensatórias propostas no estudo para amenizar impactes nas populações de milhões de aves do estuário “roçam o ridículo” para o Fapas, que questiona algumas, como “elaborar um Plano de Salvamento dirigido a` Fauna Terrestre”, e diz que outras, como um plano para erradicar espécies exóticas invasoras, são já uma obrigação do Estado.

O próprio Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do futuro aeroporto do Montijo admite que os maiores impactes significativos, na avifauna e na saúde humana, por causa do ruído, vão permanecer mesmo após as medidas de compensação definidas.

O EIA, agora em consulta pública e cuja documentação pode ser consultada na página na Internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), refere que, para o Aeroporto do Montijo, os impactes mais importantes ocorrem na fase de exploração, em especial para os factores ambientais Sistemas Ecológicos — Avifauna, Ambiente Sonoro e Saúde Humana — Ruído.

Os ambientalistas lembram ainda para o impacte negativo de aeroportos de grande dimensão, “atendendo que centralizam em demasia os fluxos das pessoas assim como provocam um grave problema logístico no que diz respeito às mercadorias que circulam por meio aeronáutico”, centralizando a economia e prejudicando o “desenvolvimento equilibrado e sustentado” das periferias.

Alertam ainda para questões de segurança, referindo que o Montijo “está na área do território nacional com maior risco sísmico e de inundação por um tsunami: consequentemente, uma catástrofe climática, um abalo telúrico de grandes dimensões, um maremoto ou uma tempestade, fenómenos potenciados pelas alterações climáticas em curso, paralisariam todo o país”.

Em comunicado, a associação ambientalista salienta “o ridículo” do processo de escolha do local para o novo aeroporto de Lisboa, que dura há 53 anos, tendo já sido ponderadas outras hipóteses, entretanto afastadas, como Ota, Rio Frio e Poceirão.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de Janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o actual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.

O projecto do Aeroporto do Montijo e respectivas acessibilidades, para além da construção de um novo aeroporto na região de Lisboa, engloba também a construção de um novo acesso rodoviário, que permitirá estabelecer a ligação do futuro aeroporto à A12.

O futuro aeroporto do Montijo deverá ser implantado dentro dos limites da Base Aérea 6, na margem esquerda do rio Tejo, a 25 quilómetros de Lisboa, na sua quase totalidade no concelho do Montijo, na União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro. Uma pequena área da Base Aérea 6, a nordeste, fica integrada no concelho de Alcochete, na freguesia do Samouco, mas que não será afectada pela construção do Aeroporto.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser “irreversível”.

Fonte: SAPO24

 

AEROPORTO DO MONTIJO: UM ESTUDO AMBIENTAL À MODA DE PORTUGUESINHOS

Isabel, concordo consigo totalmente.
Faço minhas as suas palavras!

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https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT84591
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT90010

Mário Amorim


O estudo ambiental pedido pelo governo, viabiliza aeroporto do Montijo, mas alerta para as ameaças às aves e ruído.

Só esta ameaça às aves e ruído (que prejudica a saúde das populações) já seria bastante para INVIABILIZAR o aeroporto.

Mas em Portugal é assim: faz mossa? Faz. Então avance-se.

Uma vez mais o governo português tenta atirar areia para os olhos de quem VÊ. Encomenda o estudo, e o estudo reflecte o que os governantes querem.

Mas espero que o POVO, de olhos bem abertos, se oponha a mais esta NEGOCIATA.

É que o resultado do impacte ambiental é DESASTROSO para o ambiente (fauna e flora) e para a saúde da população.

Mas para os governantes, o que é que isso interessa? NADA.

O que interessa é a negociata, que está por trás disto tudo.

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Fonte: Arco de Almedina!