O argumento que falta aos defensores da tauromaquia, é o argumento ético. Aliás, os defensores da tauromaquia, não gostam sequer de ouvir falar dele.
Como é costume, para tentarem saírem-se bem nos seus argumentos, recorrem dos argumento do Professor Ilhera, e de outros como ele. Mas ao virem com esses argumentos saem-se muitíssimo mal. É que nenhum desses argumentos, foi testado e comprovado cientificamente pelos seus pares, e também não foram publicados em nenhuma revista cientifica. Aliás, os defensores da tauromaquia, temem ver estes argumentos, que o touro nasceu para ser toureado; que o touro gosta de ser toureado; que o touro de lide vai-se extinguir com o fim da tauromaquia, serem ética e cientificamente testados e comprovados.
Os próprios defensores da tauromaquia, com a postura que têm, designadamente a que referi anteriormente, encarregam-se de tornar os portugueses, na sua maioria, cada vez mais contra a tauromaquia.
Deixo as seguintes perguntas: alguma vez há ética em violência?
Alguma vez existe ética em maltratar, em torturar seres sensíveis para gaudio de uma pequena maioria?
Depois, é de partir o coração ver sentadas nas bancadas crianças. É de partir o coração, saber que crianças são educadas para a violência, são educadas para o maltrato, para a tortura, ao serem levadas para as praças de touros!
O que me deixa feliz, é que a minoria que defende a tauromaquia, em Portugal, são cada vez mais uma minoria.
O que me deixa feliz, é que a tauromaquia em Portugal, está a caminho da abolição!
Mário Amorim