Antes de mais, vou começar este texto dizendo, de que não acho que a ABOLIÇÃO das touradas seja referendával. Já o disse anteriormente e voltei a dizê-lo.
No entanto tenho de levar em conta a realidade e posicionar-me segundo ela, em vez de me posicionar segundo o que acho.
Nós temos no Parlamento quatro partidos, que são pró-touradas.
Esses quatro partidos, estão comandados, pelo lobby tauromáquico.
Jamais esses quatro partidos permitirão que um projecto lei, com visa a abolir as touradas, passe na Assembleia da Republica. O que significa, que por vontade deles, as touradas permanecerão indefinidamente em Portugal. E aí é que está o buzílis da questão.
Faço a seguinte pergunta: nós queremos que as touradas continuem indefinidamente em Portugal, ou queremos que sejam abolidas?
– Claro que queremos que sejam abolidas.
Mas para que isso aconteça, temos de ser realistas.
Temos de olhar para a realidade Parlamentar e agir tendo em conta ela.
Só temos duas opções.
Ou a continuação das touradas durante muitos, muitos e muitos anos. Ou a sua abolição, o mais depressa possível.
No que me diz respeito, quero a abolição das touradas, o mais cedo possível, a partir de agora. Quero a abolição das touradas até ao final de 2020, no máximo.
Por isso; realisticamente, digo que abolição das touradas, só é possível com um referendo nacional, não num dia mais tarde, mais o mais rapidamente possível, Pois este cancro, que é a tourada, não pode permanecer em Portugal, para lá de 2020.
Portugal, tem de chegar a 2021, a respirar um bom ar, e não a respirar o ar do sofrimento, da dor, da barbárie!
Temos de nos unir em redor da petição Touradas? Sem medo, vamos a referendo.
Temos de olhar para ela, e ver que temos uma grande oportunidade de conseguirmos a abolição das touradas… Pois, a outra opção é as touradas continuarem em Portugal, indefinidamente, o que não pode acontecer!
Se todos nos unirmos em redor da petição Touradas? Sem medo, vamos a referendo, tudo correrá pelo melhor, para o touro, para o cavalo e para crianças e jovens!
Touradas? Sem medo, vamos a referendo
Mário Amorim