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São 19 as espécies que o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, no original) destaca como correndo um risco grave de extinção. O rinoceronte-de-java, o saola (ou boi-de-Vu-Quang), a tartaruga-de-pente ou a vaquita são alguns dos animais cujo futuro se apresenta mais ameaçado. Segundo a organização ambientalista portuguesa Quercus, em “40 anos o mundo perdeu mais de metade da vida selvagem devido à destruição dos espaços naturais, ao tráfico ilícito e à caça”.
Em comunicado enviado a propósito do Dia Mundial da Vida Selvagem, que se assinala esta sexta-feira, a organização defende que “as pessoas são a causa desta grave ameaça à vida selvagem e devem ser ela a solução”, apelando ainda à criação de leis, “sanções eficazes” e incentivos económicos para combater o tráfico e a caça de animais, muitos dos quais em vias de extinção. Segundo as Nações Unidas, o tráfico de animais e a caça valem 231 mil milhões de dólares (cerca de 219 mil milhões de euros) por ano. Em 2016, foram identificadas 24.000 espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo. Em Portugal, as espécies em vias de extinção são o lobo-ibérico, o lince-ibérico, a foca-monge, a águia-imperial e o saramugo.
Fonte: Publico